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Internacional
Quinta - 24 de Fevereiro de 2011 às 10:12

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No lado esquerdo, quadro da Igreja de São Estanislau antes da restauração. No lado direito, o mesmo quadro após ser rest
No lado esquerdo, quadro da Igreja de São Estanislau antes da restauração. No lado direito, o mesmo quadro após ser rest

O Centro de Pesquisa Glenn, da Nasa, está testando um método que usa oxigênio atômico para restaurar obras de arte antigas que estavam aparentemente destruídas. O sistema inovador já ajudou a recuperar inúmeras pinturas de importância histórica de museus, galerias e igrejas.

Dentre as obras já restauradas pelo sistema desenvolvido na Nasa estão a "Virgem da Cadeira", de Rafael, uma pintura de Jackson Pollack danificada em um incêndio, um quadro danificado de Andy Warhol manchado com marcas de batom e uma arte sacra da Igreja de São Estanislau, em Cleveland, nos EUA.

 No lado esquerdo, quadro da Igreja de São Estanislau antes da restauração. No lado direito, o mesmo quadro após ser restaurado pelo sistema desenvolvido pela Nasa
O processo, segundo a Nasa, remove da superfície da obra todos os materiais orgânicos, como o carvão ou fuligem, mas geralmente não afeta a pintura. Os pigmentos de tinta são inorgânicos e já foram oxidados, o que significa que o oxigênio atômico não irá danificá-los. Pigmentos que são orgânicos também podem ser preservados, com cuidados sobre o tempo de exposição ao oxigênio atômico.

Durante a restauração, a obra é colocada em uma câmara de vácuo, onde o oxigênio atômico é criado. Dependendo da quantidade de danos, a pintura pode permanecer na câmara de 20 horas a 400 horas. Um feixo de oxigênio atômico pode ser usado para alvejar especificamente uma área danificada que precisa restauro, eliminando a necessidade de colocar a arte em uma câmara de vácuo.





Fonte: G1

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