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Policia MT
Terça - 22 de Fevereiro de 2011 às 07:55
Por: ADILSON ROSA

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Arma utilizada pela dupla, apontada constantemente para as cabeças das crianças, de 6 e 8 anos de idade. Um dos assaltan
Arma utilizada pela dupla, apontada constantemente para as cabeças das crianças, de 6 e 8 anos de idade. Um dos assaltan

Uma família inteira viveu 40 minutos de pânico após dois assaltantes – um deles com uma arma longa – invadirem a casa e fazerem seis pessoas reféns, incluindo duas crianças. Os ladrões queriam dinheiro e ameaçavam atirar nas crianças – uma menina de 6 e outra de 8 anos - que tiveram a arma apontada para a cabeça o tempo todo. O assalto ocorreu anteontem à noite, no bairro Hélio Ponce de Arruda, em Várzea Grande. Ainda na casa foram presos Dídimo Antunes Silva Júnior, de 31 anos, e um adolescente de 17.

Segundo as vítimas, os bandidos invadiram a casa aproveitando que a família chegava de um passeio. Foram rendidos e obrigados a abrir a casa pelos bandidos. Em seguida, as vítimas foram trancadas num quarto. Os ladrões, então reviraram o recinto em busca de dinheiro, joias e outros pertences de valor.

Um dos vizinhos estranhou a movimentação e acionou a Polícia Militar. Minutos depois, um carro da PM passou em frente da casa assaltada e os bandidos fugiram pelos fundos e, como o muro é alto, decidiram retornar e fizeram as meninas reféns. Como a arma estava sem munição, os bandidos não negociaram durante muito tempo. Assim que entraram na casa, os policiais prenderam o adolescente que estava com a arma. Ele tentou fugir, mas foi detido.

Os policiais localizaram Dídimo escondido embaixo da cama de um dos quartos. De lá, a dupla foi levada para a Delegacia do Complexo do Parque do Lago, onde Dídimo foi autuado em flagrante por tentativa de roubo.

Mesmo após a prisão dos bandidos, o proprietário da casa ainda estava assustado. Relatou que viveu momentos de pânico, pois os bandidos só sabiam gritar, exigindo muita coisa. Os gritos deixaram a esposa e as filha apavoradas. “Foi uma situação difícil. Vou levar inclusive minhas filhas num psicólogo, pois ficaram muito abaladas com o episódio”, frisou.

Conforme o comerciante, os bandidos estavam querendo roubar o caminhão de seu cunhado, estacionado em frente. A todo momento os bandidos queriam saber onde estavam as chaves do veículo. “A nossa sorte é a que polícia apareceu logo”, completou.

Os PMs informaram que Dídimo possui antecedente. Em abril do ano passado ele foi preso com um revólver na cintura, no bairro Cristo Rei. Ele estava numa bicicleta em companhia de um rapaz, que foi liberado por falta de provas. Ao ser abordado, ele forneceu o nome falso de Rodrigo Carvalho Torres, mas na Delegacia do Complexo do Parque do Lago, foi reconhecido e confessou a farsa.

Os militares suspeitam de que a dupla iria praticar assalto na região, principalmente durante o final da madrugada, horário em que trabalhadores saem de suas casas para tomar ônibus em direção ao serviço. Dídimo explicou que pagou R$ 500 pelo revólver e comprou a arma apenas para se proteger, pois estava sendo ameaçado por uma gangue do bairro Cristo Rei.






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