Riva critica os diretores da Agecopa
Diretores da Agecopa, agência responsável pelos projetos da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá, voltaram a ser alvo de críticas nesta segunda (21) desferidas pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP). Após uma audiência com o governador Silval Barbosa (PMDB), no Palácio Paiaguás, o deputado reclamou da demora na elaboração e execução do projeto dos BRTs (Bus Rapid Transit), que prevê corredores exclusivos para ônibus.
“O projeto nem está pronto ainda. Eles (diretores da Agecopa) só têm o pré-projeto. Se até agora não fizeram, significa que não acham tão emergencial quanto dizem”, afirmou Riva, em referência à proposta apresentada nesta segunda por uma comissão da Agecopa, liderada pelo diretor-presidente Yênes Magalhães, ao superintendente regional da CEF em Mato Grosso, Ivo Facchin.
Ao mesmo tempo em que critica a falta de agilidade da agência, Riva demonstra interesse na aprovação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), em vez da implementação dos BRTs, como defendido pelos diretores da Agecopa. O deputado levou representantes de duas empresas, Raiz e AZVI, para a audiência com Silval. Em 30 dias, os empresários vão apresentar um estudo sobre a viabilidade da execução do sistema. “Há cidades na Europa com 300 mil habitantes que usa este tipo de transporte, por que em Cuiabá não daria certo?”, questiona o parlamentar.
Ele já adianta que, caso a viabilidade da iniciativa seja comprovada, a Raiz será responsável pela elaboração do projeto e a AZVI pela execução. Segundo ele, ainda não há estimativa de custos, mas a expetativa é que o sistema seja entregue em 2013. “Esse tipo de transporte requer menos espaço e a empresa vai executar tudo, sem preocupações para o Estado”, aponta Riva.
Na última semana, em audiência realizada pela AL para discutir os projetos de mobilidade urbana, o deputado não poupou críticas à ausência de representantes da Agecopa no evento. Segundo ele, faltou articulação das lideranças políticas para que Cuiabá fosse incluída no PAC da Mobilidade. A capital mato-grossense é a única das 12 sedes da Copa de 2014 que não vai receber os investimentos.
Comentários