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Economia
Segunda - 21 de Fevereiro de 2011 às 10:00

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com perdas no início do pregão desta segunda-feira. Analistas ressaltam que, sem os mercados americanos (devido a um feriado local), o rumo dos negócios deve ser mais afetado por "fatores técnicos" (vencimento de contratos de opções). A agenda econômica da semana está cheia e deve tornar os próximos pregões mais voláteis. A tensão no Oriente Médio também deve adicionar nervosismo ao ambiente.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, perde 0,33%, aos 67.842 pontos. Na sexta, a Bolsa fechou em alta de 0,56%.

Na Europa, a Bolsa de Londres cai 0,21%; em Frankfurt, o índice Dax recua 0,64%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,666, em alta de 0,12%. A taxa de risco-país marca 176 pontos, número 2,32% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro elevou novamente as projeções para a inflação deste ano e de 2012. A variação prevista do IPCA de 2011 passou de 5,75% para 5,79%. Para o ano que vem, a estimativa foi revista de 4,70% para 4,78%.

A projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) permaneceu em 4,50% para 2011 e 2012. A estimativa para o dólar foi reduzida de R$ 1,72 para R$ 1,70 ao final de 2011 e, para 2012, permaneceu em R$ 1,80.

O mercado aguarda para as próximas horas a divulgação da balança comercial.

EXPECTATIVAS

A Bolsa brasileira concluiu a semana passada num importante patamar de preços. Segundo vários analistas, o nível dos 68 mil pontos (pela referência do índice Ibovespa), se mantido e superado nos próximos dias, pode dar um novo gás para o mercado brasileiro de ações.

Investidores que desanimaram quando a Bolsa "derreteu" entre o final de janeiro e o início de fevereiro podem recobrar o ânimo e retomar as apostas num novo período de ganhos, ainda que de curto prazo.

Os próximos dias serão fundamentais, portanto, para confirmar o sentimento positivo de investidores e analistas. Há vários obstáculos pelo caminho, no entanto.

O mercado vai ficar muito atento aos vários índices de preços previstos para esta semana, e desejoso de ver maiores detalhes sobre o plano do governo para cortar R$ 50 bilhões em gastos públicos, ainda uma incógnita na visão de vários economistas.

O cenário externo também tempera esse "otimismo" dos agentes financeiros: as turbulências políticas no Oriente Médio ainda continuam no radar e podem servir de "pretexto" para dias de baixa.






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