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Polícia Brasil
Sábado - 19 de Fevereiro de 2011 às 16:50

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A Polícia Civil de São Paulo faz buscas neste sábado por um dos suspeitos de estuprar e matar a supervisora de vendas Vanessa Duarte, 25. O corpo dela foi encontrado em um matagal em Vargem Grande Paulista (Grande São Paulo), no último domingo (13).

Ontem, a Justiça decretou a prisão temporária de um dos dois suspeitos de envolvimento no crime.

Ele teve seu retrato falado divulgado terça-feira (15) --é pardo e, de acordo com o delegado Zacarias Tadros, responsável pelas investigações, é vizinho do local onde Vanessa morava com seu noivo, em Barueri (Grande SP).


 Segundo Tadros, o crime foi premeditado e o objetivo era estuprar a jovem. Ele afirmou que o suspeito monitorava e seguia Vanessa já havia algum tempo e que ela foi sequestrada assim que deixou sua casa.

O delegado também disse que o suspeito já tinha passagem pela polícia e é um "criminoso contumaz". O nome dele não foi divulgado.

Ainda de acordo com Tadros, após a prisão deste suspeito será mais fácil localizar o outro.

RETRATOS

Na quinta, foi divulgado retrato falado do segundo suspeito de assassinar a vendedora. O retrato foi feito com base no depoimento de uma testemunha e, a princípio, não seria divulgado para preservar as investigações. A polícia, porém, mudou de ideia e divulgou a imagem, que mostra um homem jovem branco.

A polícia também está analisando mais de nove horas de imagens captadas por câmeras de monitoramento da Prefeitura de Barueri. A investigação tenta rastrear imagens em que aparece o carro em que estava Vanessa para descobrir o trajeto exato desde que ela saiu de sua casa até o local onde o veículo foi encontrado, em Vargem Grande Paulista.

CRIME

O corpo de Vanessa foi encontrado por amigos na noite de domingo (13) em um matagal próximo à rodovia Raposo Tavares, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo, após eles avistarem um broche, um colar e uma cinta da jovem.

Um preservativo e duas embalagens vazias foram encontradas perto do local em que estava o corpo e passarão por perícia, segundo informação da Secretaria de Segurança Pública.

O carro usado pela jovem no dia do seu desaparecimento é do noivo dela. Ele disse à polícia que ela ia de encontrar três amigas em Carapicuíba (Grande SP), de onde seguiriam para um curso no bairro do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo. O casamento estava marcado para novembro.

As amigas da jovem disseram que esperaram até as 9h40, mas ela não apareceu. Elas contam que o celular dela estava na caixa postal a manhã inteira.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Cotia (Grande São Paulo) sobre a causa da morte de Vanessa apontou que ela morreu asfixiada após sofrer abuso sexual e ser espancada.

A asfixia foi provocada por estrangulamento e pela obstrução da boca por um absorvente feminino. O laudo também apontou traumatismo craniano, hematomas em diversas partes do corpo e queimaduras.






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