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Sábado - 19 de Fevereiro de 2011 às 08:51

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Clientes alegam que são poucos funcionários para analisar documentação. MTU informa que metade do processo pode ser feit
Clientes alegam que são poucos funcionários para analisar documentação. MTU informa que metade do processo pode ser feit

Alunos que precisam retirar o cartão do passe-livre pela primeira vez enfrentam filas na Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), no Centro de Cuiabá. Poucos atendentes e, consequentemente, a demora na análise da documentação são os principais motivos apontados por quem procura a MTU como causa do problema.

“Tem muita gente e o atendimento está precário, só têm três funcionários para atender”, afirmou o advogado Márcio Frederico Arruda, 24 anos, que acompanhava a namorada que, por sua vez, estava na fila para entregar a papelada necessária para que a irmã, Yasmin, de 10 anos, obtivesse o cartão.

Arruda garantiu que eles chegaram à sede da Associação por volta das 7h30 da manhã. “Já são 9h30 e até agora ela ainda está na fila. A análise dos documentos é muito demorada”, comentou. Na fila havia aproximadamente 50 pessoas.

Quem também reclamou da demora foi a mãe da estudante Leandra, de 9 anos, Antônia Gomes, 34 anos. “Estou aguardando há pelo menos 30 minutos. Não é porque é gratuito que tem que haver esse descaso”, criticou.

Por meio da assessoria de imprensa, a MTU rebateu a reclamação de que o tempo de espera ultrapasse 20 minutos, o que ocorre também por que é preciso tirar fotografia. Em média, a MTU atende cerca de 300 pessoas por dia.

A assessoria informou ainda que hoje não é mais necessário ir até a sede da Associação para validar o cartão, o que pode ser feito nos próprios ônibus.

Além disso, o formulário para cadastramento está disponível no site www.amtu.com.br. Os estudantes que não possuem o cartão do passe-livre devem retirar o formulário e levá-lo preenchido e assinado pelo diretor até a MTU, além do RG, CPF ou certidão de nascimento e comprovante de residência.

Em dezembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) também fez o encaminhamento de ofícios para todas as escolas das redes municipal, estadual e particulares da Capital para que atualizassem as informações de seu banco de dados e as enviassem ao órgão municipal e à MTU a relação dos estudantes ativos ou beneficiados com o passe-livre. O não-encaminhamento implicaria no não atendimento do aluno.

No documento enviado às unidades, o secretário da SMTU, Edivá Alves, observou que, em 2010, foram verificadas irregularidades como funcionários efetuando recarga a estudantes não-frequentes às aulas, falsificação de cadastros, informações extracurriculares inexistentes, declaração inverídica de estagiários, entre outras.

Alves observou ainda que o benefício visa contribuir com a frequência escolar e com a redução da evasão. Porém, há um custo elevado aos cofres do Executivo municipal, pois 50% do valor são pagos às empresas pela prefeitura. “Considerando uma média de 35 mil alunos-dia e uma passagem de R$ 2,50, com um ano letivo de 200 dias, contabilizaremos R$ 8,75 milhões ao ano”.






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