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Política marca festa de reinauguração de estádio argentino
Não houve discurso, mas nem precisava: diante de milhares de séquitos, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o aliado presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Julio Grondona, reinauguraram anteontem o Estádio Único, em La Plata, palco da abertura da Copa América, em julho.
Em apresentação comandada por Goycoechea, ex-goleiro da seleção, o estádio foi apresentado como o mais moderno da América Latina.
Com capacidade para 36 mil espectadores, a estrutura também poderá ser usada em shows e outros eventos esportivos. O estádio tem um teto que quase o cobre por completo, sendo aberto, em formato de círculo, no meio do campo. A obra, concluída 13 anos depois do início, custou mais de US$ 100 milhões.
O local já havia sido inaugurado há oito anos, por um ex-governador da província de Buenos Aires, mas a estrutura era totalmente diferente.
A festa de reinauguração foi toda marcada por política. Cristina foi saudada pelo público, quase sempre ao lado de Julio Grondona, como a candidata às eleições de outubro. A presidente faz suspense se irá concorrer.
O presidente da AFA é atualmente um dos principais aliados de Cristina. Em 2009, numa operação incentivada por ele, o futebol na Argentina foi praticamente "estatizado" pela presidente.
O governo comprou pelo equivalente a quase R$ 300 milhões os direitos de transmissão dos jogos do Argentino, todos exibidos na TV pública --o nome do programa é "Futebol para todos". Os clubes foram beneficiados.
Neste ano, por decisão do presidente da AFA, o Clausura, nome da primeira parte do Argentino, foi substituído por Torneio Néstor Kirchner, em homenagem ao ex-presidente e marido de Cristina, morto em outubro passado.
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