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Domingo - 08 de Setembro de 2013 às 11:41

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Apesar de ter se posicionado a favor do prefeito Mauro Mendes (PSB) desde o início desta legislatura, a bancada do PMDB na Câmara de Cuiabá garante ser oposição à atual administração e que a postura não foi adotada recentemente. 


O presidente da Executiva municipal da legenda, Clovis Cardoso, afirma que o posicionamento favorável à gestão do socialista adotado por alguns dos vereadores peemedebista se deve a um problema interno do Legislativo, por isso, a legenda não interferiu. 


“O PMDB e o PT disputaram uma eleição juntos. Não saímos vitoriosos e, por isso, somos oposição ao governo. Queremos manter a nossa aliança para o ano que vem. O que está acontecendo na Câmara é uma disputa interna por posição política e administrativa, não tem nada a ver com situação ou oposição”, sustenta. 

Com relação à postura adotada tanto por Domingos Sávio quanto por Haroldo Kuzai, de votarem em conjunto com os vereadores da base governista e assinarem todos os requerimentos em favor do prefeito, Clovis avalia como uma atitude natural. 

“O PMDB é oposição, isto é um fato. Mas os vereadores têm a liberdade de se posicionarem da forma que acharem ser devido. O presidente João Emanuel (PSD) foi eleito com votos do PMDB. Não temos porque mudar de lado”, pontua. 

As declarações do peemedebista, entretanto, não condizem com as atitudes dos parlamentares. Ambos os vereadores participaram da sessão na qual foi votado o afastamento do social-democrata da presidência da mesa diretora. Haroldo Kuzai, inclusive, foi quem presidiu a sessão. 

“Eles adotaram a postura que acharam correta e isso não quer dizer que eles estejam na base”, enfatiza Clovis. 

Domingos Sávio, por sua vez, não concorda com o presidente do PMDB. Para ele, a bancada da legenda no Legislativo é independente. “Nos classifico como independentes. Não somos da base, alias, nem fomos chamados para compor a base do prefeito. O que está acontecendo é uma coisa institucional, uma situação que diz respeito ao ‘modus operandi’ da Câmara”. 

O curioso, no entanto, é o fato de o Executivo contar com a presença dos dois vereadores em sua base, o que totaliza 16 parlamentares. Apenas os vereadores João Emanuel (PSD), Onofre Junior (PSB), Maurélio Ribeiro (PSDB), Clovito Hungney (PTB), Ricardo Saad (PSDB), Arilson da Silva (PT) e Allan Kardec (PT) são tidos como oposição. 

Com o novo posicionamento dos vereadores do PMDB, a oposição deve ganhar mais força, tendo em vista que os vereadores Oseas Machado (PSC) e Marcrean Santos (PRTB) também estudam a possibilidade de “abandonar” a base governista. (KA) 





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