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Internacional
Sexta - 18 de Fevereiro de 2011 às 14:58

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A Anistia Internacional pediu que as autoridades iemenitas parem de empregar a força excessiva para controlar os manifestantes que protestam há dias contra o Governo do país.

Em uma nota emitida de sua sede em Londres, a AI lembra que pelo menos seis manifestantes iemenitas que participaram dos protestos pacíficos no sul do país, nos quais exigiam reformas políticas e a queda do presidente Ali Abdullah Saleh, ficaram gravemente feridos na cidade de Ta""izz pela explosão de uma bomba caseira.

Os ativistas que estavam na capital do Iêmen, Sana, indicaram à AI que foram rodeados pelas forças de segurança, ajudadas por homens descritos como "atiradores", que dispararam tiros e bateram neles.

"As autoridades iemenitas parecem ter acentuado as duras medidas contra os manifestantes e isso nos preocupa seriamente porque se continuar o número de mortos aumentará de forma inevitável", assinalou Philip Luther, vice-diretor do programa da AI para o Oriente Médio e o Norte da África.

No citado comunicado, a organização a favor dos direitos humanos pediu ao Governo iemenita que deixe o povo se "reunir e protestar de forma pacífica".

Testemunhas que estavam em Ta""izz disseram à Anistia que homens à paisana, supostamente membros das forças de segurança, e indivíduos que operavam com eles em segredo dispararam de carros civis contra os manifestantes que estavam há uma semana acampando o centro da cidade.

A AI acrescenta que supostamente as forças de segurança que estavam perto da praça Safir não fizeram nada para proteger os manifestantes.

"Estamos tentando nos esconder, mas as forças de segurança estão mostrando nossa localização para os atiradores. Estamos muito assustados, particularmente porque há crianças conosco. Tentamos tirá-las da área, mas as forças de segurança não nos permitiram", afirmou nesta sexta-feira um ativista à AI.





Fonte: EFE

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