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Economia
Sexta - 18 de Fevereiro de 2011 às 12:29

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra queda moderada nos primeiros negócios desta sexta-feira. No exterior, as Bolsas operam em baixa, após a decisão da China para reduzir o crédito e, consequentemente, os riscos de inflação.

O índice Ibovespa, o principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, cai 0,15%, aos 67.580 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 0,16%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,669, 0,36% acima do fechamento de ontem. A taxa de risco-país marca 172 pontos, número 2,38% acima da pontuação anterior.

O Banco Central da China anunciou que elevará novamente o depósito compulsório bancário dos bancos, em 0,5 ponto percentual, a segunda alta deste ano e o oitavo acréscimo oficial desde o começo do ano passado. Em comunicado publicado em seu site, o BC chinês disse que a mudança entra em vigor a partir de 24 de fevereiro.

A medida é a mais recente tentativa de Pequim para enxugar o excesso de liquidez da economia. A inflação anual foi de 4,9% em janeiro, abaixo das previsões do mercado, mas ainda marcou uma aceleração diante da taxa de 4,6% registrada em dezembro.

As políticas chinesas são cruciais para o mercado porque a demanda em alta no país vem sendo um dos motores do crescimento econômico global durante a crise financeira.

Na Europa, a Bolsa de Londres perde 0,51%; em Frankfurt, o índice Dax sobe 0,15%.

Os investidores europeus se preocupam que as tensões no mercado de dívidas forcem Portugal a pedir um resgate financeiro nos próximos meses.

Entre as primeiras notícias do dia, O BCE (Banco Central Europeu) divulgou que sua concessão emergencial de crédito se manteve excepcionalmente elevada pelo segundo dia seguido nesta sexta-feira, aumentando o temor de que um banco da zona do euro possa estar enfrentando sérios problemas de financiamento.

Dados do BCE mostraram o empréstimo de mais de 16 bilhões de euros (US$ 21,77 bilhões) dentro da linha emergencial de crédito de um dia. É a maior quantidade desde junho de 2009. A cifra estava em 1,2 bilhão de euros (US$ 1,63 bilhão) há dois dias, e na quinta-feira disparou a mais de 15 bilhões de euros.

No mercado doméstico, os agentes financeiros devem repercutir a segunda estimava do IGP-M para fevereiro (projeção de 0,83%), o índice de preços utilizado para o reajuste dos aluguéis e de tarifas de alguns serviços públicos. A inflação é dos itens de maior destaque na agenda de problemas de economias emergentes como o Brasil e a China.

Além da expectativa de um aperto monetário, investidores e analistas ainda aguardam para saber quais são as "medidas macroprudenciais" que o governo prometeu para os próximos para administrar a alta dos preços.

EMPRESAS

A BM&FBovespa anunciou na noite de ontem que teve lucro líquido de R$ 1,144 bilhão em 2010, alta de 29,9% na comparação com o ano anterior (R$ 881,05 milhões).

No quarto trimestre, o resultado ficou em R$ 261,467 milhões, com elevação de 18,8% ante o mesmo período de 2009 e queda de 10,8% frente o trimestre anterior.






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