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Apenas seis médicos irão trabalhar em municípios de Mato Grosso
Dos municípios mato-grossenses, 106 aderiram ao Programa Mais Médicos, do Governo Federal. Essa informação é correspondente à primeira e segunda seleção do programa, fornecida pela coordenadora do Provab Mais Médicos e gerente de Estratégia do Saúde da Família de Mato Grosso, Leonor Pereira. As localidades solicitaram profissionais para atuar em áreas de difícil acesso, de difícil provimento de médicos ou que possuam populações em situação de maior vulnerabilidade.
De acordo com a coordenadora, dos 15 profissionais selecionados para trabalhar no estado, apenas seis devem vir. Algumas desistências foram ocasionadas por problemas no processo e homologação dos documentos e desistência por parte dos médicos brasileiros. Os médicos, dois brasileiros e quatro intercambistas, irão atuar nos municípios de Santo Antonio de Leverger, Cáceres, Gaúcha do Norte, Comodoro e Várzea Grande, em unidades sem médicos. O total de vagas solicitadas na primeira etapa era de 154, mas a previsão é de aumento. Ela informou também comissão integrada por representantes da secretaria de Saúde, Conselho de Secretários Municipais e Ministério da Saúde, para acompanhar todo o processo e assessorar os prefeitos.
O Mais Médicos também prevê investimento em infraestrutura, com reforma, construção e ampliação das Unidades Básicas. Ela também reforça que não serão aceitos acordos para reduzir a carga horária de 40 horas semanais, pois se trata de uma regra do programa. A segunda seletiva ocorreu entre os dias 19 e 30 de agosto. Os profissionais brasileiros têm preferência na escolha do local de atuação. A divulgação do resultado está marcada para o dia 12 de setembro. Apenas as vagas remanescentes serão preenchidas por médicos de outros países. A alocação dos estrangeiros será divulgada no dia 20 de setembro.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Valdecir Luiz Colle, Chiquinho, ressaltou que existe um grande déficit de médicos nos municípios, principalmente nos mais distantes da capital. “A saúde deve ser uma prioridade do poder público, que tem o dever de garantir atendimento de saúde de qualidade para a população”, assinalou.
Fonte:
Agência de Notícias da AMM
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