Google ironiza aliança de Nokia e Microsoft
"Dois perus não resultam em uma águia", tuitou Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google, numa maldosa referência velada à nova parceria entre a Nokia e a Microsoft.
Longe de seus tempos de glória, a empresa finlandesa vai desacelerar o desenvolvimento de seus sistemas próprios, o Symbian e o MeeGo, e priorizar o Windows Phone 7 em seus smartphones, na condição de parceira privilegiada da Microsoft.
Apesar de bem avaliado pela imprensa especializada, o Windows Phone 7 não parece ter convencido as massas -a Microsoft afirmou ter distribuído 2 milhões de unidades para revendedores, mas não revelou quantos desses aparelhos foram parar nas mãos de consumidores de verdade.
Tendo chegado atrasada à era dos supersmartphones, a Microsoft anunciou no Mobile World Congress atualizações que pretendem ampliar a própria participação no mercado de celulares e tornar seu sistema mais competitivo com as plataformas dominantes -o Android, do Google, e o iOS, da Apple.
No início de março, os celulares com Windows Phone 7 finalmente ganharão o recurso de copiar e colar texto. Ainda neste ano, a Microsoft promete lançar outra atualização que tornará os aparelhos multitarefa (capazes de rodar vários aplicativos ao mesmo tempo).
EM BAIXA
Se encarar o Mobile World Congress como termômetro da popularidade do Windows Phone 7, a gigante do software provavelmente se decepcionará.
Em seu gigantesco estande, a Samsung dedicava quase uma dúzia de bancadas, sempre apinhadas de gente, ao novo Galaxy S II, com Android 2.3.
Relegada a um canto, uma bancada com alguns exemplares do Omnia 7, que roda o sistema da Microsoft, atraía poucos olhares.
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