Delegada Martha Rocha define cargos de confiança no Rio
Um dia depois de ser anunciada como a nova chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha se reuniu na manhã desta quarta-feira com os três escolhidos para assumir cargos de confiança na nova gestão. Os nomes serão divulgados ainda nesta quarta.
A princípio, o atual diretor de Polícia Especializada, delegado Rodrigo Oliveira, e o diretor de Polícia da Capital, Rodrigo Oliveira, homens de confiança do ex-chefe da Polícia Civil Allan Turnowski não estariam participando do encontro.
Perfil de Martha Rocha
Até ser convidada para a Chefia de Polícia, Martha Rocha comandava a Divisão de Polícias de Atendimento à Mulher (DPAM). Ela entrou para a instituição como escrivã na década de 80 e, em 1990, fez concurso e se tornou delegada.
Em 1992, participou da implantação da Delegacia de Apoio ao Turismo (Deat) e, no ano seguinte, chegou ao comando do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). Em 1999, foi subchefe de Polícia Civil. Em 2000, como titular da 15ª DP (Gávea), Martha foi responsável pelo inquérito que apurou o caso do ônibus 174, que resultou na morte de uma refém e do sequestrador. Na conclusão da investigação, a delegada indiciou o então comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), José Penteado, por homicídio culposo.
Martha também ocupuou a Corregedoria da Polícia Civil. Dentro da instituição, a delegada é conhecida como uma "caçadora" de contraventores. A fama começou depois de um episódio em 1994, quando seu chefe de gabinete, o delegado Inaldo Santana, foi preso ao tentar intermediar pagamento de propina de bicheiros ao então corregedor.
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