Apesar das críticas do Tribunal de Contas da União ao projeto de reforma, o trabalho no Maracanã segue a todo vapor. E o resultado impressiona. Há imensos buracos no espaço das arquibancadas erguidas em 1950. Grande parte do setor já foi demolida.
A antiga área da geral, ocupada por cadeiras durante a reforma para a utilização do local nos Jogos Pan-Americanos de 2007, está tomada por montanhas de ferros retorcidos e entulhos.
As metas ainda estão no gramado, mas quem olha para as traves não vê redes ao fundo, e sim os montes de escombros. O gramado ainda não foi retirado, mas, atrás dos gols, já está mais ralo.
A Secretaria de Esporte e Lazer do Estado do Rio não precisou quando os visitantes poderão voltar ao estádio e acompanhar o andamento das obras.
As traves ainda resistem no Maracanã (Foto: André
Durão / Globoesporte.com)
- Parte do acervo histórico do Maracanã será transferida para uma outra área (torre de vidro). Os visitantes poderão acompanhar as obras de um outro local, que será aberto ao público em breve - afirmou a instituição em um comunicado.
Para esse novo local, serão transferidas algumas atrações do Maracanã, como a Calçada da Fama, estátuas em homenagem a personagens do futebol (Zagallo, Zico e o jornalista Mário Filho, que batiza o estádio) e peças históricas, como uma das bolas usadas no jogo Vasco x Santos em novembro de 1969, quando Pelé marcou seu milésimo gol.
A reforma do Maracanã tem custo previsto de R$ 705,5 milhões. O mais alto entre todos os estádios (novos ou reformados) previstos para serem usados no Mundial de 2014
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