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Esportes
Quarta - 16 de Fevereiro de 2011 às 02:22

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Para voltar a treinar no Brasil após quase cinco anos nos EUA, Cesar Cielo montou sua equipe de treinamento.

Escolheu seis nadadores para acompanhá-lo e usará a verba dos seus patrocínios pessoais, mas pediu ajuda do Ministério do Esporte para o projeto ter vida longa.

O anúncio foi feito ontem, no Centro Olímpico de Treinamento da Prefeitura de São Paulo. É nesse centro que Cielo treina desde a semana passada sob a orientação do técnico Alberto Pinto, o Albertinho, ex-Pinheiros.

O projeto custará R$ 1,9 milhão de acordo com Flávia Cielo, mãe do campeão olímpico e mundial. Verba que será utilizada para bancar o estafe de quatro pessoas e o material usado nos treinos.

O custo mensal, estima, pode chegar a até R$ 50 mil.

Os nadadores puderam escolher os horários em que vão utilizar a piscina coberta (50 m) do centro e não pagarão para utilizá-la. Eles dividirão as raias com alunos da escolinha de natação.

Flávia Cielo afirmou que se reuniu com o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., em janeiro, em São Paulo, para ouvir sugestões de como captar recursos públicos via lei de incentivo da pasta.

"O ministro gostou da nossa ideia e disse que vai fazer uma forma para que a verba passe por alguma instituição até chegar a nós. Provavelmente o COB", disse Flávia, citando o Comitê Olímpico.

A assessoria do ministério não soube informar se o ministro prometeu esse trâmite à mãe do nadador paulista.

O tesoureiro será Sérgio Prosdócimo, presidente da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campinas. O grupo de treinamentos será administrado pelo Instituto Cesar Cielo.

Flávia e César Augusto, pai de Cielo, são os responsáveis pelos projetos para angariar recursos pela lei que deduz 1% do Imposto de Renda das empresas e o destina para projetos esportivos.

Foi o que fez o triatleta Juraci Moreira, que em dezembro do ano passado levantou R$ 142 mil no projeto intitulado "Medalha Olímpica - triatleta Juraci Moreira rumo à sua quarta olimpíada, Londres 2012", por intermédio do Instituto Gustavo Borges, do ex-nadador dono de quatro medalhas olímpicas.

"As empresas não querem mais patrocinar normalmente, querem bancar com a lei de incentivo", disse Flávia.

Ela negocia com os patrocinadores individuais de Cielo um adicional para apoiar o projeto. Entretanto não revela valores. "Para fechar com a Embratel, demorou um ano e meio", afirmou Flávia.

Cielo continuará representando o Flamengo nas competições nacionais, como o Troféu Maria Lenk, disputado em maio no Rio, assim como os seis nadadores que escolheu para treinar junto.

O projeto deve durar até os Jogos do Rio, em 2016.






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