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Nacional
Terça - 15 de Fevereiro de 2011 às 16:02

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A Polícia Civil deve começar a ouvir a partir de amanhã (16) os familiares da supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, 25, encontrada morta em um matagal em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo, no último domingo (13).

De acordo com o diretor do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), Youssef Abou Chahin, os depoimentos formais da família devem começar com irmãos, primos e o noivo da jovem. Os pais dela estavam viajando quando o crime aconteceu.
 
A polícia divulgou nesta terça o retrato falado de um dos suspeitos de envolvimento na morte da jovem. O retrato foi feito com base em informações de uma testemunha, que aponta ainda que o suspeito é alto e tem a pele parda. A polícia afirmou ontem (14) que as investigações apontam que Vanessa conhecia seus agressores.

De acordo com Chahin, existem ainda outros dois retratos falados, feitos com base no depoimento de uma testemunha. Um deles bate com o retrato que já foi divulgado, e o outro seria de um segundo suspeito. Esses dois retratos, no entanto, não serão divulgados para preservar a investigação.

Vanessa havia desaparecido na manhã de sábado (12), quando saiu de Barueri (Grande SP). O carro que ela dirigia foi encontrado abandonado na rua das Indústrias, em Vargem Grande Paulista, com um princípio de incêndio no banco do motorista.

O noivo da vítima, dono do carro, informou à polícia que ela ia encontrar três amigas em Carapicuíba (Grande SP), de onde seguiriam para um curso em São Paulo. As amigas disseram que esperaram Vanessa até as 9h40, mas ela não apareceu. Elas contaram que o celular da jovem estava na caixa postal durante toda a manhã.

A polícia pretende agora reproduzir o trajeto feito pela jovem no dia em que foi assassinada, em busca de pessoas que tenham alguma pista do que pode ter acontecido. Imagens das câmeras de segurança das praças de pedágio da região também serão analisadas. "Isso não é de uma hora para outra, às vezes olhamos oito horas de fita para encontrar alguma coisa", afirma Chahin.

Também será feita uma perícia mais aprofundada no carro da jovem.

"O que chama atenção nesse crime é a brutalidade do que aconteceu", diz o diretor da Demacro. Ele afirma que a polícia trabalha com todas as hipóteses e não descarta nenhuma linha de investigação.

A jovem, que iria se casar em novembro, foi enterrada na tarde desta segunda no cemitério de Barueri (Grande SP).






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