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Nacional
Terça - 15 de Fevereiro de 2011 às 10:37

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Sem querer ficar presa ao passado, a Estação Primeira de Mangueira, uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio, quer voltar a ter seus momentos de glória se modernizando. O primeiro passo foi dado com a apresentação, no ensaio técnico de domingo, do projeto da nova sede, que já está sendo chamada pelo presidente Ivo Meirelles de Superquadra.

"O PAC2 vem aí, e a Mangueira não quer teleférico. Pedimos à presidenta Dilma, ao governador Cabral e ao prefeito Paes que nos ajudem a realizar nosso sonho", afirmou Ivo, que precisa de recursos para bancar o projeto, orçado em R$ 15 milhões.

Desenvolvido durante um ano e meio pelo escritório da arquiteta Meire Barbosa, de São Paulo, o projeto transformaria todo o conjunto arquitetônico do Palácio do Samba. A proposta é transferir a escola para o prédio ao lado da atual quadra, que está abandonado e é do IBGE.

Três blocos
A sede terá 22 mil m², com capacidade para 20 mil pessoas por evento. Ela será dividida em três blocos: o novo Palácio do Samba, com a quadra de ensaios, o Clube Bateria e um prédio administrativo, onde haverá espaço para cursos e oficinas para a comunidade e estacionamento com 1,5 mil vagas.

O Clube Bateria, segundo a arquiteta Meire Barbosa, virou o xodó do presidente da Mangueira. Ele foi projetado especialmente para abrigar os ritmistas da bateria Surdo Um, com um bar em anexo, o Mangueira Beach. No primeiro andar, haverá salão de jogos; no segundo e terceiro, academia; e, no quarto, uma sala de projeção. O projeto também prevê piscina e quadra de futevôlei.

Além disso, haverá restaurante no terraço, com vista panorâmica e heliponto. "Consideramos normas de acessibilidade, permitindo aos portadores de necessidades especiais total autonomia no complexo", disse Meire Barbosa.






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