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Economia
Segunda - 14 de Fevereiro de 2011 às 20:27

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O dólar subiu moderadamente no mercado de câmbio doméstico, num contexto de fortalecimento da moeda americana no mercado internacional. Com a crise do Egito perdendo muito de sua influência nos negócios, analistas avaliam que a crise europeia pode retomar espaço no radar dos agentes financeiros -- o euro, que na semana passada chegou a encostar em US$ 1,37, oscila na faixa de US$ 1,34 na sessão de segunda-feira.

O Banco Central brasileiro utilizou novamente as operações de compra de dólar a termo (com liquidação prevista para o final deste mês e início de março), além de operações habituais no mercado à vista. O montante negociado nesses leilões deve ser conhecido somente na semana que vem, na atualização semanal do BC sobre as movimentações do câmbio.

A taxa cambial subiu 0,11%, para R$ 1,669 (valor de venda), depois de variar entre R$ 1,671 e R$ 1,666. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,780 para venda e por R$ 1,610 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem ganho de 1,34%, aos 66.635 pontos. O giro financeiro é de R$ 4 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem leve baixa de 0,08%.

O boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro já projeta uma inflação ainda mais alta para este ano -- a taxa prevista para o IPCA subiu de 5,66% para 5,75%. Para 2012, a projeção foi elevada para 4,70% ante 4,61%.

A previsão para a taxa cambial caiu de R$ 1,73 para R$ 1,72 ao final de 2011 e, para 2012, permaneceu em R$ 1,80.

A balança comercial teve um superavit de US$ 548 milhões na segunda semana de fevereiro, o que elevou o saldo positivo deste ano para US$ 1,4 bilhão, ou US$ 46,8 milhões por dia útil, mais que o quádruplo (312%) da média registrada no mesmo período em 2010.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para os empréstimos nos bancos, as taxas projetadas nos contratos mais negociados ficaram mais altas.

A taxa projetada no contrato para julho avançou de 11,88% ao ano para 11,91%; para janeiro de 2012, a taxa prevista subiu de 12,34% para 12,43%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 12,79% para 12,89%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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