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Promotoria pede guardião provisório para filho de Mortágua
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu à Justiça um guardião provisório para o filho da ex-modelo Cristina Mortágua. A representação é em decorrência de agressão física e psicológica que ela teria cometido contra o adolescente.
O filho de Mortágua com o ex-jogador de futebol Edmundo tem 16 anos. Segundo relatório do Conselho Tutelar de Jacarepaguá e Barra da Tijuca e a ocorrência registrada na 16ª DP (Barra da Tijuca), a agressão teria acontecido no dia 7.
Mortágua, que também teria agredido uma delegada de plantão, foi presa sob suspeita de de desacato, injúria, resistência e lesão corporal. Ela deixou a prisão na quarta-feira (9).
A Promotoria pediu que a avó do adolescente, Neide da Silva Mortago, seja nomeada sua guardiã provisória. O Ministério Público fez requerimento também de estudo social e psicológico da família, além de outras medidas previstas no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), incluindo visita domiciliar para averiguar a segurança no ambiente familiar.
O pedido do órgão feito à Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio mostra que a ex-modelo teria xingado, desferido socos, chutes e arremessado objetos contra o filho.
"Assim, o que se vê é que o adolescente se encontra em evidente situação de risco, o que justifica a presente medida, que visa a não apenas garantir seus direitos fundamentais, mas, também, a fixar responsabilidades para os efeitos do ECA", afirmou a promotora de Justiça Renata Carbonel.
Na representação, consta que Mortágua declarou à polícia e à imprensa que as agressões foram motivadas por estar inconformada em relação ao filho quanto à "homossexualidade e o suposto uso de drogas". Ela também teria alegado estar sob efeitos de medicamentos controlados para tratamento de transtorno bipolar.
Para a promotora, essas declarações expuseram o adolescente a uma "situação vexatória e constrangedora, atentando contra sua dignidade".
O Ministério Público pediu, em caráter de urgência, a realização de audiência especial com os pais do menor, a avó e a empregada da família.
Após a ex-modelo deixar a prisão, o advogado de defesa afirmou que ela está arrependida e envergonhada.
O advogado afirmou ainda que os acontecimentos foram decorrentes de "forte pressão psicológica" por causa de problemas "de cunho profissional, social e familiar" que a modelo vem enfrentando nos últimos meses.
No início de 2010, a ex-modelo e o filho, então com 15 anos, causaram polêmica ao ter vídeos e fotos de um ensaio sensual divulgadas na internet. Em uma das fotos, feita para o jornal "Extra", do Rio, os dois aparecem besuntados de óleo --ela seminua, ele sem camisa-- se beijando na boca. O caso virou inquérito civil no Ministério Público, que pediu, e a Justiça determinou, a proibição da publicação das fotos
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