Obras da Copa sem segurança à população preocupam Riva
Algumas das recorrentes preocupações do deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), se refere à celeridade das obras que transformarão a Capital para abrigar brasileiros e estrangeiros que aqui estarão por conta da realização da Copa do Mundo de 2014 e as condições sociais surgidas como demanda, a exemplo da Segurança. O parlamentar progressista já discursou da tribuna da Casa, por vezes, chamando atenção a esta condição.
Nesta semana, por exemplo, defendeu o titular da pasta, Diógenes Curado, citando que falta mais recursos humanos para tentar conter a criminalidade. “O secretário Diógenes Curado tem aqui aprovação da maioria dos deputados, mas temos de encontrar instrumentos para ele fazer esse trabalho. Não adianta termos um bom secretário sem efetivo a altura, viaturas, equipamentos, munição e faltar uma série de coisas. Então, a Assembleia e o Governo do Estado terão de oportunizar isso”, reconheceu Riva.
A consideração do deputado Riva surgiu quando o deputado Luizinho Magalhães (PP) reclamava mais atenção à segurança para a região de Primavera do Leste, base política do parlamentar.
Mesmo vendo com preocupação, Riva disse haver vontade política dos poderes em equacionar a situação, lembrando do compromisso assumido pelo governador Silval Barbosa (PMDB). “Um dos alentos é que o governador, ao assumir, quer regularizar o efetivo até a Copa”, citou.
Riva relatou sobre as atuais condições do quadro de efetivo da Polícia Militar. “O Estado poderia ter hoje próximo de onze mil policiais e temos pouco mais de sete. Com os que estão sendo chamados [aprovados em concurso] e mais cursos de sargento, que estamos cobrando, acho que o secretário Diógenes passa a ter mais instrumento para trabalhar”, previu e concluiu: “Mas, que também não haja ingerência política. Pois, é ruim quando alguém tem competência e é vetado por algum político. O PP [Partido Progressista] tomou a decisão que nessa área premiaremos a competência sem escolher lado político”.
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