Atriz não abre mão de R$ 50 mil mensais, o que recebia quando morava com Pato na Itália
Justiça decide até março sobre pensão de Sthefany Brito
Está chegando ao fim a batalha judicial entre Sthefany Brito e Alexandre Pato, que foram casados por apenas nove meses, de julho de 2009 a abril de 2010.
A atriz e o jogador de futebol brigam na 1ª Vara de Família do Fórum da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, por discordâncias no valor da pensão alimentícia a que ela teria direito com a separação litigiosa, pedida por ele no dia 29 de abril do ano passado. Até março sai a decisão em primeira instância no processo.
Pato quer pagar R$ 5.000 - e vem depositando a quantia todo mês - até o próximo abril. Na outra ponta do ringue, Sthefany não abre mão de, no mínimo, R$ 50 mil (enquanto morava com o jogador na Itália, ela recebia, por ter abandonado a carreira, este valor e é nele que se baseia a ação de alimentos).
A atriz amargou uma derrota nessa área, já que queria, inicialmente, R$ 50 mil mensais ou 20% dos ganhos líquidos do craque do clube italiano Milan, o que lhe renderia, por baixo, R$ 130 mil. Um recurso derrubou, em agosto de 2010, a liminar a favor dela, dada pela juíza-titular do caso, Maria Cristina de Brito Lima, em julho.
Na ocasião, com a ação considerada nula e "incabível" pelo desembargador Sérgio Jerônimo Silveira (da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Sthefany ainda foi multada a pagar R$ 5.000. A atriz ainda não pagou a quantia, já que tem que esperar o fim do processo em primeira instância. Ela entrou com um recurso, ainda em julgamento. Com os 20% fora de questão, ela mantém os R$ 50 mil.
Nesta quarta-feira (9), Sthefany esteve presente na audiência de instrução e julgamento do caso, no Fórum da Barra da Tijuca, no Rio. Foram ouvidas provas e as testemunhas. Pato não foi - tinha jogo da seleção brasileira em Paris, na França - e também não enviou ninguém para falar. Já a atriz levou como testemunha sua empresária, Márcia Marbá, irmã da apresentadora Angélica. O conteúdo do julgamento - e dos depoimentos - corre em segredo de Justiça.
Advogado de Pato, Paulo Lins e Silva disse ao R7 que seu cliente não abre mão da pensão de R$ 5.000 mensais até abril.
- Insistimos na oferta de R$ 5.000 durante um ano, o que vira nada a partir de abril. Caso a sentença não vier como esperamos, vamos recorrer da decisão em segunda instância. Considero que a futura decisão será da forma mais justa possível.
Nesta segunda-feira (14), o advogado do jogador e os representantes de Sthefany, Gisele Pazzini e Filipe Jacon - ela já teve outros dois advogados -, vão apresentar as defesas de seus clientes à juíza. Não haverá mais encontros e audiências no Fórum da Barra da Tijuca. Chegou a vez do despacho final de Maria Cristina de Brito Lima, em primeira instância.
Em conversa com o R7, Gisele Pazzini - enfatizando que o processo corre em segredo de Justiça - disse que prepara a defesa da atriz.
- Vamos apresentar nossas alegações finais. Todas as provas já foram produzidas em audiência. Agora cabe unicamente a decisão da juíza.
A assessoria de imprensa de Sthefany Brito não fala sobre o caso. Não há, também, nenhuma novidade profissional da atriz, que continua sem contrato com emissora de TV, já que seu vínculo com a Globo terminou em 31 de maio de 2010 e não foi renovado. Ela tem participado de programas do canal, como o Caldeirão do Huck, no qual foi jurada de um concurso de mulatas do Carnaval. O empresário de Pato, Gilmar Veloz, não comenta a separação de seu contratado.
Pouco antes do casamento, Pato e Sthefany assinaram um pacto nupcial. O documento previa que, em caso de separação, a atriz levaria 15% do que construiu com o ex-marido durante o período em que ficassem juntos. Mas o jogador não teria adquirido bem algum de julho de 2009 a abril de 2010, quando terminou o enlace, realizado com pompa no hotel Copacabana Palace, na zona sul no Rio.
Consta que o casamento acabou por conta de interferências da família da atriz. Sthefany também não estava gostando das saídas noturnas do jogador na Europa. Nenhum dos dois deu declarações sobre o que motivou o fim do conto de fadas.
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