Polícia diz que dirigente do PSB morreu em assalto
A polícia do Paraná anunciou que o assassinato do vice-presidente do PSB no Estado, Irani Pereira, 44, foi solucionado. As investigações apontam que houve latrocínio (roubo seguido de morte) e que o assalto foi tramado pela namorada da vítima.
Cinco suspeitos estão presos --três mulheres e dois homens. Irani foi morto com golpes de faca no peito e no pescoço.
O corpo do dirigente do PSB, irmão do deputado estadual Reni Pereira (PSB), foi encontrado na noite de terça-feira em uma lavoura de soja, em Corbélia (512 km de Curitiba), onde a vítima atuava como empresário do ramo de mineração.
NAMORO
De acordo com as investigações, uma das mulheres tinha um relacionamento amoroso com a vítima e armou o assalto. O objetivo, segundo a polícia, era roubar e vender a caminhonete dele.
Dois homens chamados pela namorada de Irani para simular o assalto o renderam quando ele chegava na casa da namorada, conforme a apuração policial.
A investigação diz ainda que Irani foi atraído à casa da namorada por uma amiga dela, que também foi presa. Uma terceira envolvida não participou do crime, mas testemunhou o roubo e foi detida como cúmplice.
O crime começou a ser elucidado pela polícia quando o dinheiro da venda da caminhonete de Irani (cerca de R$ 9.000) foi rastreado.
O montante, pago por receptadores de carros no Paraguai, foi depositado em conta bancária de uma filha da namorada da vítima.
A polícia também descobriu que um cheque de Irani no valor de R$ 11 mil foi descontado pela namorada. A carteira de Irani havia sumido após o assalto.
A Folha não conseguiu contato com os defensores dos suspeitos.
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