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Quarta - 09 de Fevereiro de 2011 às 07:59

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Equipamento do banheiro público da Praça General Osório, em Ipanema, não está funcionando
Equipamento do banheiro público da Praça General Osório, em Ipanema, não está funcionando

A menos de um mês do início do Carnaval, muitos banheiros públicos da cidade ainda continuam quebrados ou apresentam defeitos em suas instalações. Um levantamento da Prefeitura do Rio de Janeiro, feito com 34 banheiros, apontou que apenas 11 estão funcionando. A empresa responsável pela administração destes estabelecimentos, a Clear Channel, já foi notificada. Segundo o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio, Carlos Roberto Osório, a companhia tem até o dia 15 para fazer os reparos adequados. Caso ela não cumpra com o que foi estabelecido, será multada ou poderá ter o contrato de concessão cancelado.

- Nós vistoriamos os banheiros e verificamos que mais da metade não está funcionando. Já notificamos a empresa. Caso ela não cumpra com o que foi estabelecido, poderemos multá-la ou até romper o contrato.

O gerente de operações da empresa, Marcelo Cavalcanti, disse que os funcionários fazem a limpeza e monitoram os banheiros diariamente, mas que o grande problema é a questão do vandalismo. Segundo ele, as rondas já foram intensificadas no horário entre 9h e 18h.

- No dia em que fomos notificados, intensificamos as rondas nos banheiros, mas o problema é que as pessoas quebram as portas para usar os sanitários sem ter que pagar. Estamos tomando as providências necessárias para que isso acabe.

"Banheiro de bolso" gera polêmicaAinda de acordo com Cavalcanti, dos 11 banheiros notificados pela prefeitura, cinco não estão funcionando, porque a empresa está aguardando a ligação de água e esgoto da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos). Dois deles ficam próximos à estação Estácio do metrô, um no Largo da Carioca, um na Praça 15, no Centro, e o outro na Praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte da cidade.

A equipe do R7 esteve no banheiro localizado na Praça General Osório, em Ipanema, na zona sul, e a máquina que recolhe o dinheiro não estava funcionando. Cavalcanti confirmou que o aparelho apresentou problema na sexta-feira (4) e que já foi retirado para reparo. O guardador de carros, Flavio Luiz Setubal, de 45 anos, que trabalha em Ipanema, disse que as pessoas tentam usar o sanitário sem pagar e acabam quebrando a porta.

- O problema é que o pessoal força a porta para entrar sem pagar e acaba quebrando. É vandalismo mesmo.

Um outro banheiro que está quebrado é o do Mirante do Leblon, também na zona sul. A gerente de um quiosque do local, Marisa Mattos, de 39 anos, disse que o sanitário sempre está sujo e quebrado.

- Tiraram o nosso banheiro químico daqui, que era muito mais limpo, para colocar este todo sujo e quebrado. Antes da porta quebrar, as pessoas colocavam moeda e não conseguiam usar. Muita gente perdeu dinheiro.

O gerente da Clear Channel disse que os próprios funcionários dos quiosques quebram a porta para usar o sanitário sem ter que pagar.

- Eles forçam a porta até quebrar para usar gratuitamente.

A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos informou que a prefeitura está fazendo um levantamento das câmeras da Cet-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio) para verificar a possibilidade de monitorar 24h os banheiros. Caso isto aconteça, as imagens captadas por câmeras serão enviadas em tempo real para o Centro de Operações Rio. Os valores cobrados para usar o banheiro variam de R$ 0,50 a R$ 2,00.





Fonte: Do R7

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