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Esportes
Terça - 08 de Fevereiro de 2011 às 16:49

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Em alguns momentos Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, dá sinais de sofrer de sociofobia - síndrome caracterizada pela exposição social. Segundo ele, o assédio recebido em Porto Alegre faz com que sua rotina seja de ir do hotel para o Olímpico e do Olímpico para o hotel onde mora. O treinador tem demonstrado, também, uma certa indisposição para ir nos jogos mais distantes de Porto Alegre.

No Gre-Nal em Rivera, na fronteira com o Rio Grande do Sul, ele se livrou. Do jogo em Ijuí, nesta quarta-feira, não.

Maior nome da história centenária do clube, Renato é o principal protagonista da nova campanha de sócios. Esse é um dos motivos de sua ida ao Interior.

Porém, a viagem e sua popularidade parecem não deixá-lo confortável. O comandante gremista voltou a enfatizar que está viajando devido a um pedido da direção, deixando transparecer sua vontade de seguir em Porto Alegre com o elenco principal.

Em Ijuí, onde o Grêmio enfrenta o São Luiz, ele revelou qual será a sua rotina. "Só quero trabalhar em paz. Foi um pedido da diretoria e atendi o pedido. Hoje chego no hotel e só vou sair do quarto na hora do jogo", revelou.

Sua ida a todos os jogos fora da Capital não está garantida, pelo contrário. A cada entrevista isso é colocado em dúvida. Os dirigentes minimizam o fato e sempre desconversam sobre o assunto.

Uma nova queda de braço com a direção deverá ser criada antes de cada viagem. "Cada jogo será uma novela. Vou conversar com eles. Nada é definitivo que eu não vá mais ou eu vá em todos os jogos. Meu desgasta é muito grande. Não é fácil, não. Agora vai começar a Libertadores, com viagens longas e cansativas", justificou. A briga de forças, até agora, está 1 a 1.






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