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Tecnologia
Terça - 08 de Fevereiro de 2011 às 11:43

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As ameaças de segurança a celulares cresceram muito no ano passado, já que a proliferação de aparelhos móveis como smartphones e tablets oferece novas oportunidades a hackers, afirma a empresa produtora de software de segurança McAfee.

Em relatório de ameaças sobre o quarto trimestre, divulgado nesta terça-feira (8), a McAfee informa que as novas ameaças para celulares identificados pela empresa em 2010 subiram 46% em relação ao total registrado em 2009.

- À medida que mais usuários ganham acesso à internet por meio de um conjunto cada vez mais extenso de aparelhos - computadores, tablets, celulares inteligentes ou TVs conectadas -, as ameaças online continuarão a crescer em tamanho e sofisticação.

A McAfee, que está sendo adquirida pela Intel pelo equivalente a R$ 12,8 bilhões (US$ 7,68 bilhões), prevê que 2011 deve registrar aumento no número de ataques a aparelhos móveis, e a Adobe continuará a ser um dos alvos preferenciais de hackers, depois de ultrapassar a Microsoft em termos de popularidade como alvo, em 2010.

A empresa atribuiu a tendência à popularidade crescente da Adobe em aparelhos móveis e ambientes em que o software da Microsoft não é utilizado, aliada ao uso cada vez maior de arquivos em formato PDF para a distribuição de ameaças virtuais.

A McAfee afirmou que o sistema operacional Android, do Google, que no trimestre passado ultrapassou em popularidade o Symbian, da Nokia, entre smartphones, se tornou alvo de um cavalo de Troia que se oculta em aplicativos e jogos.

Esse código malicioso é semelhante ao vírus, mas não tem capacidade de se automultiplicar. Ele não infecta vários arquivos, mas abre brechas para que criminosos "tomem conta" das informações do computador. Para funcionar, um cavalo de troia precisa de uma ação direta do usuário, como abrir anexo ou executar um programa.

Os ataques a computadores por motivos políticos cresceram, segundo a empresa, com o mais conhecido protagonista sendo o grupo de ativistas conhecido como Anonymous, que atacou páginas de organizações que considera hostis ao site WikiLeaks.

Confirmando tendência reportada por outras produtoras de software de segurança, a McAfee afirmou que o nível de spam caiu acentuadamente, especialmente na segunda metade do quarto trimestre. O volume de spam no final do ano era 62% menor ao do começo.

Mas a companhia disse que a redução no spam a seu mais baixo nível de atividade em anos representa um simples período de transição, com diversas botnets - redes de computadores invadidos por hackers que agem de modo conjunto - entrando em repouso durante um período normalmente movimentado do ano.





Fonte: AFP

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