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Economia
Sexta - 06 de Setembro de 2013 às 13:21

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A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou 0,24% em agosto na comparação com julho, uma variação de 0,21 ponto percentual.  O índice foi divulgado, nesta sexta-feira (6), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).



 
No acumulado dos oito meses, a variação foi de 3,43%, maior do que no mesmo período do ano passado, 3,18%.  Nos últimos 12 meses, o IPCA ficou em 6,09%, acima da meta do governo que é de 4,5%. Porém, dentro do limite de tolerância de 2 pontos percentuais, ou seja, o teto máximo pode chegar a 6,5%.



 
Alimentação e bebidas


 
Os segmentos de alimentação e bebidas ficaram relativamente estáveis no mês passado, saindo da queda de 0,33% de julho para 0,01%, em agosto. No entanto, os alimentos consumidos em domicílio continuaram em queda, passando de 0,73% para 0,34%.


 
Os maiores impactos no mês foram do leite longa vida (3,75%) e da refeição fora de domicílio, que teve alta de 0,76%. Uma boa notícia para os consumidores é que a cebola ficou 22,84% mais barata.


 
Transportes


 
O grupo de transporte desacelerou 0,06%, menor do que a queda em julho (-0,66%). Apesar do recuo menos acentuado, as tarifas de ônibus ficaram 3,51% mais baratas nos últimos dois meses.


 
O etanol teve uma queda de 1,16% no mês de agosto, menor do que a redução observada na gasolina, que foi de 0,23%.  Uma das surpresas foi o preço das passagens aéreas, que caiu 0,61% no mês passado.


 
Despesas pessoais


 
O IBGE também apontou redução de 0,80% no segmento de despesas pessoais, impulsionado pela queda nos rendimentos dos empregados domésticos (-0,53%).


 
Já a alta dos serviços médicos e dentários de 0,67% para 1,37% alavancou o segmento de saúde e cuidados pessoais, que subiu 0,45% em agosto.


 
Preço ao consumidor


 
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) variou 0,16% em agosto, abaixo dos 0,45% registrados no mesmo período do ano passado.  O resultado também foi divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (6).


 
No mês passado, os produtos alimentícios caíram 0,14%, enquanto a queda dos não alimentícios foi de 0,29%.


 
Dentre as regiões pesquisadas, o índice de preços ao consumidor  foi maior em Goiânia, alta de 0,45%, puxado pelo grupo de alimentos (0,45%) e aluguel residencial (1,81%). Já as regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Fortaleza tiveram os menores resultados, uma queda de 0,10% nas duas cidades.


 
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília.




Fonte: Do R7

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