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Internacional
Segunda - 07 de Fevereiro de 2011 às 16:51

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Desaparecido desde o dia 28, Wael Ghoneim teria sido detido pelas forças egípcias e foi libertado nesta segunda-feira (7
Desaparecido desde o dia 28, Wael Ghoneim teria sido detido pelas forças egípcias e foi libertado nesta segunda-feira (7

Wael Ghoneim, chefe de mercado do Google para o Oriente Médio e África, segundo seu perfil na rede social para profissionais LinkedIn, não havia dado notícias desde 28 de janeiro, depois de uma gigantesca manifestação no Cairo, declarou seu irmão ao jornal "Wall Street Journal".

A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) expressou no domingo sua preocupação com a possibilidade de que Ghoneim fosse torturado durante sua prisão.

Segundo a ONG, que citava testemunhos oculares, Wael Ghoneim foi detido por homens à paisana, provavelmente membros dos serviços de segurança egípcios, durante as manifestações.

RISCO DE TORTURA

Mais cedo nesta segunda-feira a AI alertara sobre o risco de tortura e maus tratos contra o funcionário do Google detido no Egito, Wael Ghuneim.

O diretor havia saído de Dubai ao Egito para uma viagem de negócios e chegou a presenciar as manifestações na praça Tahrir. A família do funcionário passou a desconfiar do seu desaparecimento depois que ele faltou a uma reunião com o irmão. Eles tentaram contato, mas perceberam que os telefones estavam desconectados.

"As autoridades egípcias devem informar o paradeiro de Wael Ghuneim e devem libertá-lo ou acusá-lo de um crime reconhecido", declarou mais cedo em comunicado o subdiretor da ONG para o Oriente Médio e norte da África, Hadj Sahraoui.

JORNALISTAS

Neste domingo, as forças de segurança detiveram mais um jornalista da TV Al Jazeera. O norte-americano, Ayman Mohyeldin, foi levado da praça Tahir onde os manifestantes se reúnem pelo 13º dia seguido.
 
A empresa já havia sido vítima de violência no país. Na sexta-feira, a sede da TV no Cairo foi invadida e incendiada e no sábado, o diretor do escritório e um outro repórter haviam sido detidos. A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) já conta ao menos 75 os jornalistas atacados durante a cobertura dos protestos antigoverno, entre eles brasileiros.






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