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Polícia Brasil
Sexta - 06 de Setembro de 2013 às 11:27

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Fabiula Wurmeister / G1
Em Foz do Iguaçu, policiais sinalizaram o luto com faixas pretas na fachada da delegacia, nos braços e nos carros polici
Em Foz do Iguaçu, policiais sinalizaram o luto com faixas pretas na fachada da delegacia, nos braços e nos carros polici
Policiais civis do Paraná estão paralisados desde a 0h desta sexta-feira (6) para protestar contra a morte do superintendente da Delegacia de Campo Largo, Marcos Gogola, que foi morto com um tiro na nuca, na quinta-feira (5), em um consultório dentário. De acordo com o Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), a categoria também reivindica melhorias na estrutura das delegacias do estado e nas condições de trabalho.  A paralisação está prevista para durar 24 horas, conforme o sindicato.


 
Em Foz do Iguaçu, no oeste, o protesto deve durar até as 14h. Equipes que atendem cidades da região colocaram faixas pretas na fachada da delegacia, nos braços e nos carros policiais em sinal de luto.


 
Em Maringá, no norte, aproximadamente 50 policiais organizaram um ato de solidariedade dentro da delegacia por volta das 10h30. Eles se vestiram de preto e fizeram orações em favor da morte do superintendente Gogola.


 
"Na verdade, nós sofremos da síndrome da tragédia anunciada. Já estamos reclamando dessa situação ao governo, à Secretaria da Justiça e da Cidadania do Estado do Paraná (Seju) e à própria justiça. Temos uma ação civil pública com relação à guarda de presos por policiais. O policial nunca teve o treinamento da guarda e da escolta de presos. O policial civil é feito para investigar e descobrir quem cometeu o crime e nunca cuidar do preso", declara o presidente do sindicato, André Gutierrez.



 
O superintendente foi morto enquanto aguardava um preso, de 22 anos, que estava sendo atendido no consultório. Segundo a polícia, um carro escuro chegou ao local e três homens entraram na clínica para resgatar o detento. O agente de cadeia, que escoltava o preso junto com o superintendente, também foi baleado. Ele foi atingido nas costas e hospitalizado com ferimentos graves. Já o superintendente morreu na hora. Após os disparos, os criminosos e o preso que estava no consultório fugiram.


 
Testemunhas ouvidas pela polícia relataram que um dos criminosos atirou no superintendente quando ele já estava desarmado. O carcereiro, por não ser policial, não tem autorização para usar arma. 


 
Os policiais civis montaram uma megaoperação para investigar o caso e para procurar os fugitivos. No início da noite, o preso que havia sido resgatado do consultório tinha sido recapturado. Ele foi baleado junto com outro criminoso que ajudou na fuga e foi levado para o hospital.  Ao todo, quatro pessoas estão presas. Um criminoso morreu durante uma troca de tiros.




Fonte: Do G1 PR

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