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Sexta - 04 de Fevereiro de 2011 às 09:34
Por: Flávia Borges

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Em sua primeira reunião pós-eleições gerais, marcada para este sábado, às 13h, no Hotel Veneza, em Cuiabá, o ex-deputado federal Carlos Abicalil vai apresentar uma carta-renúncia da presidência regional do PT. Ele vai alegar que não terá mais tempo para conduzir a legenda no Estado, principalmente por causa das visitas aos municípios porque ficará mais tempo em Brasília. Ele será noemado para o cargo de terceiro escalão como secretário especial do Ministério da Educação. O grupo de Abicalil, que detém maioria do diretório estadual, deve indicar e eleger o deputado federal Ságuas Moraes, que já foi presidente da legenda.

Correntes minoritárias ensaiam lançar uma candidatura alternativa, que seria do vereador cuiabano Lúdio Cabral. Este movimento, porém, não preocupa o bloco de Abicalil porque dos 47 membros, 27 são ligados ao ex-parlamentar.

O novo presidente dará prosseguimento no mandato até 2012, considerando que são 3 anos e que Abicalil vem conduzindo a legenda desde janeiro do ano passado.

O principal argumento para Ságuas assumir o PT regional é a estrutura logística e financeira. Com mandato de deputado federal, ele pode no embalo de sua atuação visitar os municípios com o pretexto de reestruturar o partido e tendo as despesas pagas pelo erário. Já com Abicalil, essa manobra não será mais possível.

O sucessor de Abicalil terá grandes desafios para reerguer um partido que, por causa de brigas internas, perdeu espaço em cargos eletivos. Nas urnas do ano passado, o petista foi derrotado ao Senado, a ex-senadora Serys Marly para deputada federal e o partido reduziu de dois para apenas um representante na bancada da Assembleia, pois só garantiu a reeleição de Ademir Brunetto. A outra "salvação" foi a eleição de Ságuas na Câmara Federal.





Fonte: RD News

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