As comissões mais disputadas no Poder Legislativo deverão ser ocupadas por parlamentares que ocuparam mandato na legislatura anterior
Nomes às principais comissões definidos
Os 24 deputados estaduais da Assembleia Legislativa se reúnem na próxima terça-feira para definir os presidentes, membros e suplentes das 13 comissões permanentes do Legislativo. No entanto, os nomes às principais comissões já estão definidos, conforme as conjecturas.
As comissões de Constituição e Justiça, Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, Saúde e Direitos Humanos sempre são as mais disputadas. Como a definição dos membros de cada comissão é feita proporcionalmente ao número de deputados de cada partido, PR, PP e PMDB devem fazer a indicação para três presidências. PDT, PPS, PSB e PT formaram um bloco e terão direito a indicar duas presidências, assim como PSDB, DEM e PTB também terão direito a duas indicações.
No entanto, como é difícil acontecer indicação ordinária de cada partido com maior força, os deputados costumam entrar em consenso sobre as posições de cada um.
O deputado Sebastião Rezende (PR) deve continuar à frente da Comissão de Constituição e Justiça; Wagner Ramos pleiteia a Comissão de Redivisão Territorial, que na legislatura passada estava sob comando de Percival Muniz (PPS), e Sérgio Ricardo também deve continuar à frente da Comissão de Meio Ambiente. Hermínio Barreto (PR) quer participar da Comissão de Fiscalização ao Orçamento, que também é cobiçada por José Domingos Fraga (DEM).
Na Comissão da Saúde, os deputados que são médicos Wallace Guimarães (PMDB) e Guilherme Maluf (PSDB) disputam o posto principal. Ex-secretário-adjutno de Educação, Ezequiel Fonseca (PP) quer participar da Comissão de Educação.
Conforme apontam conjecturas, já há um consenso para que o deputado Walter Rabello (PP) assuma a Comissão de Segurança Pública e Comunitária. Na legislatura anterior, antes de perder o mandato por infidelidade partidária, Rabelo, que é apresentador de programas policiais, ocupou a presidência dessa área. Até o ano passado Gilmar Fabris (DEM), que não foi reeleito, estava à frente da de Segurança.
Pelo regimento interno, o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), não pode participar de nenhuma Comissão. Ele explicou que PR, PP, PMDB e dois blocos formados por partidos menores terão direito a uma indicação, cada um. Como se tratam de 13 Comissões, depois da indicação de cada um desses partidos e blocos, cada um volta a fazer as indicações, por ordem de quantidade de integrante. Desse modo, os três primeiros ficam com três vagas e os blocos, com duas. No entanto, cada deputado pode se inscrever em até sete comissões como membros.
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