Projeto social da PM recebe adesão da Sala da Mulher

 

 

Esse foi o primeiro encontro com lideranças para tratar de novos projetos sociais da PM, e serviu para ouvir reivindicações, sugestões, críticas e ideias feitas pelas lideranças comunitárias de Cuiabá e também da cidade vizinha, Várzea Grande. Na reunião, a tenente-coronel falou sobre o papel da mulher na sociedade e como conciliar várias tarefas, sem esquecer-se da missão de ser mãe, esposa e dona de casa. “São situações diversas, mas que conseguimos conciliá-las. Não dá para escolher apenas uma função. Temos que dar conta de todas e, mesmo com tudo isso ainda colaborarmos para garantir a sensação de paz, em nossa comunidade”, ressaltou Dalva.

 

 

Dalva explica que cada bairro possui a sua particularidade e que são muitos os pedidos. Ela também faz uma observação quanto à importância dos parceiros em projetos como o que está sendo criado pela PM. “É impossível desenvolver um trabalho dessa proporção, se não tivermos ajuda. Por isso, é tão importante termos ao nosso lado a Sala da Mulher e a BPW”, considerou.



 

Durante o encontro a coordenadora da Sala da Mulher, Dilair Savi agradeceu pelo convite e garantiu apoio ao projeto. “A Sala da Mulher se sente honrada por participar de um projeto relevante como esse. Temos consciência de que será um grande desafio, mas não impossível e estamos aqui para somar”, disse Dilair, que a princípio se limitou a apenas ouvir as lideranças para poder definir uma proposta específica que possa atendê-las.

 

 

A coordenadora foi acompanhada por Eloísa Machado Denardi, esposa do comandante geral da Polícia Militar, tenente-coronel Nerci Adriano Denardi. Eloísa, neste caso, auxilia nos trabalhos sociais realizados pela PM, bem como os desenvolvidos pela Sala da Mulher. Para ela, é necessário que haja uma ação efetiva que envolva as comunidades.

 

 

“É muito mais fácil estar em contato direto com pessoas que conheçam as necessidades de seu bairro. Essas pessoas são fundamentais para que possamos desenvolver projetos de acordo com a necessidade de cada uma delas. A polícia tem feito a sua parte. Tem se aproximado cada vez mais dessas lideranças. Já a Sala da Mulher, realiza um trabalho semelhante e também é indispensável nesse contexto. Quando falamos de qualidade de vida das pessoas, quanto mais parceiros, melhor, e a Sala da Mulher será bem-vinda sempre”, ressaltou Eloísa Denardi.

 

 

De acordo com a coordenadora da Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, Rosalina Gomes de Pinho, outra reunião será realizada em outubro. Nessa segunda fase, a coordenadora do projeto explica que um planejamento será traçado juntamente com os parceiros que, neste caso, inclui a Sala da Mulher e a BPW Brasil, sob a presidência da jornalista Sueli Batista. “Colhemos todas as informações, e agora o nosso próximo passo é traçar metas e prazos para que o projeto saia do papel”, destacou.