Polícia encontra material usado por quadrilha de bancos

Arma e coletes apreendidos pela PMA equipe de inteligência da Polícia Militar do Estado apreendeu na manhã desse domingo (30) um fuzil e vários coletes utilizados pelos integrantes da quadrilha especializada em roubos a banco, presa recentemente pela Polícia Civil. O equipamento foi encontrado enterrado em uma fazenda próximo a cidade de Jangada (73 km de Cuiabá), no quilômetro quatro da MT 246, no entroncamento com a BR 364.

A fazenda onde foram localizados os materiais utilizados nos assaltos é de propriedade de Divino Marino Araújo, pai de Silvio César de Araújo, ambos presos durante a Operação Lacraia, desencadeada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Conforme a Polícia Militar, o equipamento foi encontrado enterrado cerca de cem metros de distância da residência, que, segundo a equipe, aparentava visível estado de abandono. Vizinhos da fazenda chegaram ao local no momento em que a polícia realizava a diligência e foram arrolados como testemunhas.

Foram encontrados um mosquetão calibre 7 mm de uso restrito e em boas condições de uso, sete cartuchos calibre 7mm, quatro coletes e proteção balística de cor preta, três blusões camuflados, dois jogos de placas, uma calça preta e um cartucho de calibre 12.

De acordo com o comandante geral da PM, coronel Osmar Lino Farias, a polícia trabalha com a hipótese de que outros membros da quadrilha estão em Cuiabá. “Existem outros bandidos que estão em Cuiabá. estamos fazendo um trabalho conjunto com a Polícia Civil para localizá-los”.

Dez integrantes da quadrilha, a quem pertencia o equipamento, foram presos no último dia 21, durante a Operação Lacraia. Silvio foi apontado como o líder do bando, pois era quem articulava as ações da quadrilha. O pai dele, Divino Marino, confeccionava as identidades falsas usadas pelo grupo.

Além dos dez presos, foram apreendidos oito carros e uma moto. A quadrilha roubou cerca de R$ 2 milhões. A polícia trabalha com a hipótese de que mais armas de uso restrito, utilizadas pelo bando durante os assaltos as agências bancárias de Aripuanã, Nova Mutum e Campo Novo dos Parecis, foram enterradas e devem ser localizadas.