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Economia
Domingo - 30 de Janeiro de 2011 às 15:56

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A presidente Dilma Rousseff inaugura na segunda-feira sua política externa com uma visita à Argentina, a primeira viagem oficial ao exterior desde que assumiu o cargo, na qual está prevista a assinatura de uma aliança para um projeto de construção de reatores nucleares com fins pacíficos.

Dilma, que aterrissa na segunda-feira em Buenos Aires, se reunirá com sua colega argentina, Cristina Fernández de Kirchner, para discutir as relações bilaterais e oficializar a assinatura de vários acordos.

Um dos temas principais da visita é o acordo para desenhar um projeto conjunto que servirá para a construção de dois reatores destinados a testes científicos, que não serão empregados para fins militares, anunciou o subsecretário para a América do Sul, América Central e o Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Simões.

Simões acrescentou que ambos países desejam "trabalhar no desenvolvimento pacífico e de acordo com a visão da comunidade internacional".

A aliança será estabelecida entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear do Brasil e sua contraparte argentina. Assim que o projeto for projetado, os dois países poderão realizar a construção de seu reator.

Dilma, que assegurou que "Brasil não dá mais as costas" ao país vizinho, quer que sua primeira visita à Argentina se centre em uma agenda ampla e completa de trabalho.

Além disso, está prevista a assinatura de um pacto de cooperação para a construção de um milhão de casas sociais na Argentina, que terá como modelo os programas aplicados pelo Brasil.

Os governantes pretendem dar um impulso também ao projeto de construção a partir de 2012 da hidrelétrica de Garabí, entre a província argentina de Corrientes e o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, com capacidade para gerar 2,9 mil megawatts.

Antes de seu retorno a Brasília, Dilma participará de um almoço oferecido por Cristina e realizará uma entrevista coletiva na qual informará sobre o conteúdo da visita.

Segundo a agenda oficial da presidente, Dilma também se reunirá com representantes das "Mães da Praça de Maio", movimento liderado por mulheres que perderam seus descendentes na ditadura militar na Argentina.





Fonte: Efe

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