Gilberto Giraldelli quer novos documentos para analisar pedido da oposição
Juiz pede mais informações para decidir sobre liminar

 

De acordo com o magistrado, ao acionar a Justiça por meio de mandado de segurança, o vereador deveria se atentar a provas contundentes, o que não foi o caso. 

 

“Determino ao impetrante que traga aos autos o apontado ato coator, qual seja, a decisão do presidente do Legislativo Municipal que determinou o arquivamento da CPI DA CAB. Porquanto, matérias jornalísticas não substituem o ato da autoridade”, afirmou Giraldelli, no documento. 
 

 

Além desta decisão, o mesmo juiz não concedeu ao líder do Governo na Câmara, Leonardo Oliveira (PTB), pedido de instauração imediata de outras três Comissões. 

 

A base do prefeito quer criar a CPI do Processo Legislativo, baseada na acusação de que a Mesa Diretora encaminhou para sanção leis com texto diferente do aprovado pela Câmara; a CPI da LDO, com o mesmo argumento da anterior; e a CPI da Grilagem, que investigará a atuação de João Emanuel como secretário de Habitação, nas gestões de Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo (PTB).

 

Segundo o magistrado, Oliveira precisa identificar no mandado quem, afinal, é o requerente na sua ação, pois a Câmara teve dois presidentes diferentes na semana passada. Além de João Emanuel, Onofre Júnior (PSB), teoricamente, ocupou o cargo. 

 

O advogado de defesa do presidente da Câmara de Cuiabá, Eduardo Mahon, não quis se manifestar, mas comemorou o resultado.

 

 

O vereador Renivaldo do Nascimento encara a decisão com tranquilidade. 

 

“O juiz ainda não decidiu pelo pedido da liminar. É natural que ele ouça o João Emanuel antes, essa decisão já era esperada. Tenho certeza que não só a CPI da CAB vai sair como as outras três propostas pela base aliada”, comentou.

 

Leonardo Oliveira não atendeu às ligações do MidiaNews e nem retornou.