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Policia MT
Quinta - 05 de Setembro de 2013 às 15:34
Por: Max Aguiar

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Dois homens, dos três que foram acusados de matar uma grávida de seis meses envenenada no município de Jangada em Julho de 2010, foram condenados na tarde de quarta-feira (04) a cumprir pena em regime fechado pelo crime. Odair de Oliveira Bastos, que é acusado de forçar a mulher a beber o veneno, foi condenado a 40 anos.



 
Já Francysnei Arcanjo da Silva, que ajudou a segurar a mulher, deve ficar atrás das grades por 38 anos. O julgamento aconteceu no Fórum de Rosário Oeste.



 
O terceiro acusado de ajudar matar a grávida, Virgílio de Almeida Sobrinho, deve ser julgado no dia 10 de outubro, às 08h, no mesmo Fórum. Ele estava presente na sessão de condenação dos outros dois, porém não foi julgado porque estava sem defesa, por decisão do juiz Ednei Ferreira dos Santos.



 
O julgamento



 
O julgamento começou às 9 horas e estavam presentes no Fórum em Rosário Oeste familiares e amigos, tanto da vítima quanto dos acusados.



 
Três testemunhas falaram em favor da defesa. Em seguida, foram interrogados os réus Odair e Francisney, que afirmaram ter trabalhado o dia todo no dia da morte de Lucélia. 



 
Vergílio surpreendeu a todos. Começou dizendo que “iria falar toda a verdade”. Disse que Odair havia tentado matar Lucélia 13 dias antes, chamando a vítima para tomar vinho e colocando veneno no copo dela.



 
Vergílio disse ainda que três dias antes da morte de Lucélia, Odair o procurou, lhe oferecendo dinheiro para ajudar a matar a mulher. Vergílio contou praticamente a mesma história que está nos autos do processo. O julgamento se estendeu até 00h40min.



 
O crime



 
A vítima, Lucélia Mendes, que na época tinha 30 anos, foi assassinada em um sítio pelos três homens. Testemunhas oculares da morte, disseram no julgamento, que dois homens seguraram a mulher, com as pernas na barriga da vítima e o outro a forçava engolir o veneno. 



 
Os dois caseiros do sítio que presenciaram o crime foram obrigados a assistir toda crueldade, sendo ameaçados de morte caso fugissem do local. Eles ficaram no local até comprovar que Lucélia tinha falecido. 



 
Odair de Oliveira Bastos, Francysnei Arcanjo as Silva e Virgílio de Almeida Sobrinho, foram presos sete meses após o crime, na fazenda do pai de Odair. 





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