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Cidades/Geral
Quinta - 05 de Setembro de 2013 às 15:08
Por: Priscilla Silva

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Priscilla Silva

Mais uma sessão da Câmara de Vereadores não foi realizada por problemas na rede elétrica do prédio nesta quinta-feira (05). A notícia de um novo curto-circuito ocorrido na tarde de ontem em meio a tentativas de "ajustes" revela a fragilidade do sistema do prédio que há muitos anos vem dando sinais de ‘fadiga’, principalmente devido ao grande número de "gambiarras" já realizadas. Apesar do risco, o prédio está impedido de sofrer nova reforma até 2015 por um Termo de Ajustamento de Conduta firmado o Legislativo e o Ministério Público. 


O TAC foi firmado após o escândalo de superfaturamento na reforma do prédio realizada na lesgislatura anterior, durante a gestão de Deucimar Silva. Enquanto isso, os frequentadores da casa ficaram vulneráveis ao risco de novos curtos-circuitos. Só neste ano, dois gabinetes foram atingidos pelo fogo.







“Isso é um problema crônico de instalação da Câmara que se arrasta há muitos anos”, reintera o secretário Geral da Casa, José Aparecido Alves de Oliveira, que também apontou o calor de Cuiabá como uma das causas do problema.

“Durante os meses com maiores temperaturas em Cuiabá é normal que todos os ares-condicionados e lâmpadas sejam ligados, mas isso deu uma sobrecarga na segunda-feira. Nós já recuperamos parte das peças danificadas, mas não recuperamos o cerne do curto-circuito e trabalhamos para ser solucionado”, justificou José Aparecido.

Andando pelos corredores da Câmara, que mais se assemelham à labirintos, o secretário Geral mostrou um quadro de energia que pegou fogo nessa quarta-feira (04) e está localizado atrás de um elevador.









“Não estamos blefando. Aqui onde estamos, está chegando alta-tensão e quando bate a chave desarma o sistema”, demonstrou José Aparecido. O quadro fica no subsolo da Casa e é uma mistura de peças novas com velhas.

Durante este ano os gabinetes dos vereadores Domingos Sávio e Chico 2000 tiveram sua fiação totalmente danificada pelo fogo causado por curto-circuito. Segundo José Aparecido, para levar energia a esses gabinetes foram feitas ligações com outro quadro que se encontram abaixo do andar das salas, sobrecarregando ainda mais o sistema. 

“Na linguagem técnica é isso é gambiarra porque já está levando energia para outro lugar para suprir outro quadro que já deu problemas”, revelou Aparecido. 







Outro gabinete que também teve seu quadro de energia queimado é o da vereadora Lueci Ramos, que mesmo com uma camada fina e nova de tinta, ainda revela a marca do fogo.






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