O deputado estadual Gilmar Fabris (DEM), que pode ser beneficiado com a ida de José Domingos (DEM) para a Sedraf, garante que não participou das reuniões relativas a esta questão
Não quero parecer interesseiro, diz Fabris sobre assumir cadeira na AL
O deputado estadual Gilmar Fabris (DEM), que pode ser beneficiado com a ida de José Domingos Fraga (DEM) para a secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), garante que não participou das reuniões relativas a esta questão. Ele pondera que tem se mantido afastado por entender que não seria bom pressionar o governador Silval Barbosa (PMDB) para que ele consiga assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa. O democrata não conseguiu se reeleger, ficando na primeira suplência, por isso, a ida de Fraga para o staff seria providencial. “Não participei de nenhuma reunião para não me colocarem como interesseiro”, ressalta o parlamentar.
Durante o período eleitoral, Fabris fez campanha para Silval, contrariando a decisão da executiva estadual, que decidiu apoiar o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), que concorreu, sem êxito, ao Paiaguás. Por fim, o tucano foi derrotado por Silval e ficou como "lanterninha" na disputa, atrás de Mauro Mendes.
Fabris revela ainda que Silval e o ex-governador Blairo Maggi (PR) são aliados do partido e que isso ajuda a sigla se estabelecer no atual staff. "Acredito que o DEM já tem espaço suficiente. Temos grandes lideranças, mas, além disso, há 8 anos estamos com o governo. Blairo e Silval são nossos aliados ", pontua Fabris.
O deputado concorreu às eleições de 2010 com o seu registro sub judice. Conseguiu descongelar seus 20.885 votos horas antes da diplomação, mas eles não foram suficientes para que o democrata assegurasse uma vaga na Assembleia. “Disputei sem registro e sei que isso determinou tudo. Sofri todo tipo de divergência e não concorri como os outros colegas, por isso, sai prejudicado. No final fui inocentado, mas já era tarde demais”, reclama o democrata.
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