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Economia
Quarta - 26 de Janeiro de 2011 às 15:08

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A proposta do governo de oferecer banda larga de 1 mega a R$ 35 está "ultrapassado" e fora da realidade atual do mercado, que exige velocidades maiores para baixar novos conteúdos, como vídeos e jogos, avalia o presidente da GVT, Amos Genish.

O preço está previsto no Plano Nacional de Banda Larga, que estabeleceu metas de universalização do serviço e relançou a Telebrás no ano passado. Para o executivo, a velocidade mínima a ser oferecida teria de ser "entre 4 a 5 mega". Esse, diz, é o limite mínimo nos EUA para considerar o serviço como banda larga.

Hoje, diz, a GVT oferece 5 mega a R$ 49. Com algum grau de isenção ou redução de impostos e negociações com fornecedores (que vão ganhar na escala das encomendas), afirma, o governo conseguirá chegar "facilmente" ao preço de R$ 35 para 5 mega.

Ganish afirmou que levou a proposta de aumentar a velocidade prevista no plano ao ministro Paulo Bernardo (Comunicações), com quem esteve reunido ontem. O executivo disse ainda que expôs a carência de infraestrutura de telecomunicações no país e citou o exemplo da região Norte, onde não há rede de longa distância de fibra ótica conectando-a com outras regiões. "Não estamos, por exemplo, em Manaus e Belém porque esse é um investimento muito alto que tem de ser feito pela Telebrás."

Na visão de Ganish, a falta de concorrência no setor, outro problema a ser atacado pelo governo, é responsável pelo elevado custo final dos produtos. Uma das iniciativa para contornar esse entrave foi a união da operadoras TIM, Vivo, Embratel e GVT na construção de uma rede de 2 mil km de fibra ótica até as Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), que permitirá ampliar e baratear os serviços no Centro-Oeste.

Ganish disse que a decisão de construir e compartilhar a nova rede se deve ao alto custo e o acesso difícil à rede da Oi, única disponível para a região.






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