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Economia
Terça - 25 de Janeiro de 2011 às 17:31
Por: Luciana Cobucci

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O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou nesta terça-feira que o aumento do salário mínimo de R$ 545 para R$ 580, como querem as centrais sindicais, prejudica os municípios do Nordeste brasileiro. Segundo Ziulkoski, a região é a mais impactada pelo aumento, porque é a que mais concentra trabalhadores que ganham até um salário mínimo.

 

 

 

 

 

"Uma média de 39% dos servidores das prefeituras ganham até um salário mínimo. Se esse aumento for aprovado, muitos municípios vão extrapolar o limite de 54% do orçamento com gastos com pessoal e serão penalizados, deixarão de receber repasses. O Congresso e o Executivo olham apenas o seu umbigo e não vão socorrer quem passar desse limite", afirmou.

 

 

 

 

 

Segundo cálculos da CNM, o aumento de R$ 5 no salário mínimo anunciado pelo governo, que passou de R$ 540 para R$ 545, terá um impacto de R$ 1,3 bilhão nas folhas de pagamento dos municípios. Todos os reajustes feitos desde 2003 impactaram as despesas com pessoal em R$ 10,8 bilhões.

 

 

 

 

 

"Nem por isso somos contra o aumento do salário, tem que haver recomposição. Como cidadão, gostaria que o salário fosse como manda o Departamento Intersindical de Estudos Econômicos, Sociais e Estatísticos (Dieese), que é de R$ 2,5 mil. Mas, olhando pelo prisma da gestão pública, não pode ser assim. Se for, temos que abandonar outras áreas", disse.

 

 

 

 

 

No dia 14 de janeiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o salário mínimo previsto no Orçamento Geral da União para 2011 e aprovado pelo Congresso Nacional, de R$ 540, seria reajustado para R$ 545 a partir do dia 1º de fevereiro, por causa do valor da inflação registrada na consolidação do ano de 2010.




Fonte: Terra

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