Romoaldo pode acumular cargos na AL
O deputado estadual eleito Romoaldo Júnior (PMDB) poderá acumular dois postos de destaque na Assembleia Legislativa: o de primeiro-vice-presidente da mesa diretora e de líder do governo. Ele pleiteia a vaga na chapa à disputa pela Mesa, que poderá ser confirmada nessa semana, tendo o deputado eleito José Riva (PP) na presidência e o republicano Sérgio Ricardo na função de primeiro-secretário. Romoaldo descarta entendimento com o governador Silval Barbosa (PMDB) para assumir o posto. Mas se for convidado para ocupar a liderança na Casa de Leis, ele admite a possibilidade de aceitar.
Ex-deputado estadual, empresário e representante da região norte de Mato Grosso, o parlamentar eleito possui um relacionamento próximo com o chefe do Executivo estadual. Outro ponto favorável a Romoaldo diz respeito à sua experiência no Poder Legislativo. No pleito de 2010, ele foi eleito para um terceiro mandato na Casa de Leis. Ele já atuou como líder de governo na administração do então governador Jayme Campos (DEM).
Mesmo reconhecendo sua experiência no trato com as nuances da política e ainda o bom relacionamento com o chefe do Executivo estadual, o deputado ressalta que cabe a Silval decidir o assunto. Disse ainda que não trabalha nesse momento com a possibilidade de ocupar a liderança do governo. E reitera que esse tema deverá ser discutido após a posse dos parlamentares na Assembleia Legislativa, no dia 1º de fevereiro.
“A decisão é do governador Silval Barbosa. A bancada também deve discutir essa questão depois da posse. Mas é o governador que avaliará quem será o líder na Casa. Por enquanto estou trabalhando para ocupar vaga na chapa para a mesa diretora”, explicou. Romoaldo lembrou ainda que a bancada do PMDB possui bons nomes para ocupar o espaço.
Na semana passada o deputado Mauro Savi (PR) confirmou que abriu mão da disputa por uma vaga na chapa para a disputa a mesa diretora, em chapa encabeçada pelo deputado eleito José Riva. Informações destacam que parlamentares teriam firmado compromisso com Mauro para que ele receba apoio na segunda eleição da Mesa, na 17ª legislatura, para assumir a presidência do Poder.
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