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Saúde
Segunda - 24 de Janeiro de 2011 às 20:03

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Num amplo estudo, cerca de 10% dos jovens adultos que testaram positivo para uma doença sexualmente transmissível relataram abstinência total durante o ano passado. Metade desses afirmaram nunca ter tido relações sexuais.

Escrevendo na edição de janeiro de "Pediatrics", os pesquisadores usaram uma amostra nacional de 14.012 estudantes, inicialmente recrutados em 1994. Os estudantes cederam amostras de urina e preencheram questionários de comportamento sexual. Os pesquisadores entrevistaram e voltaram a testar os participantes em 2001 e 2002.

A idade média dos participantes era de 22 anos e cerca de metade era formada por mulheres. Aqueles que reportaram atividade sexual apresentaram uma chance apenas duas vezes maior de infecção do que aqueles que não reportaram nenhuma atividade, uma diferença muito pequena sob as circunstâncias.

Entre aqueles que estavam infectados, mesmo informando abstinência, não houve diferenças significativas para idade, sexo, raça ou nível de escolaridade.

Jessica McDermott, professora-assistente de saúde pública da Universidade Emory e também autora do estudo, disse que a desonestidade era apenas uma das explicações possíveis para a discrepância. Mas acrescentou: "Este é um grupo razoavelmente grande de jovens dizendo que não são sexualmente ativos, quando aparentemente são".

O estudo também descobriu que a probabilidade de um resultado positivo era 30% maior em mulheres do que em homens, seis vezes maior em negros do que em brancos e 30% maior naqueles sem um diploma colegial do que nos formados.






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