A assessoria de comunicação da Prefeitura do Rio informou que tiros atingiram janelas e estilhaçaram vidraças, na manhã desta segunda-feira (24), do prédio do Centro Administrativo São Sebastião (Cass), sede da prefeitura, na Cidade Nova, no Centro do Rio. Desde cedo, cerca de 120 policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e de pelo menos sete delegacias especializadas fazem uma operação nas favelas do Estácio e do Rio Comprido, na Zona Norte. O local fica perto do prédio da prefeitura.
Segundo a assessoria da prefeitura, ainda não há informações sobre feridos e nem se o prédio precisará ser esvaziado.
Operação deixa feridos
De acordo com o delegado Ronaldo Oliveira, do Departamento Geral de Polícia Especializada (DPGE), o objetivo da ação é combater o tráfico de drogas e fazer um levantamento de dados para outras operações e investigações em curso.
Houve intensa troca de tiros na chegada dos policiais às comunidades e há informações sobre feridos nas favelas. Mas não há detalhes sobre o estado de saúde dos baleados e nem para qual hospital eles foram levados.
Os policiais estão nas favelas do Zinco, no Morro de São Carlos, no Morro da Mineira, Querosene e em outras comunidades da região.
Helicóptero atingido
O helicóptero conhecido como Globocop foi atingido por três tiros nesta manhã enquanto se preparava para fazer imagens de uma operação policial no Morro da Mineira, no Estácio, na Zona Norte do Rio. Um dos projéteis atingiu o assoalho; o segundo, a região central; e o terceiro, a cauda da aeronave, modelo Eurocopter AS350 B2.
Este terceiro projétil afetou a dirigibilidade do Globocop e obrigou o piloto Antonio Ramos a realizar um pouso forçado no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Além do piloto, estavam a bordo o operador de sistemas Roberto Mello Reis e a repórter Karina Borges. Ninguém se feriu. A TV Globo está informando o incidente às autoridades policiais e aeronáuticas.
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