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Policia MT
Quinta - 05 de Setembro de 2013 às 02:42
Por: ADILSON ROSA

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Peritos retiram o corpo de Márcio Sales Silva, que foi encontrado morto ontem pela manhã em Cuiabá
Peritos retiram o corpo de Márcio Sales Silva, que foi encontrado morto ontem pela manhã em Cuiabá
O jovem Márcio Sales Silva, de 28 anos, foi assassinado com um golpe de pedra na cabeça, o que deixou seu rosto desfigurado. O homicídio ocorreu num “fumódromo” do bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá, ontem de madrugada, mas o cadáver só foi localizado na parte da manhã, por moradores que passavam pelo local para ir trabalhar. Ao lado do corpo havia resquício de entorpecentes e uma pedra com manchas de sangue. 


 
Segundo a delegada Anaíde Barros, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, as investigações apontam para um assassinato motivado por tráfico de entorpecentes, uma vez que a vítima era usuária de drogas. 


 
“Vamos verificar quem estava com ele, próximo dele, no momento em que fazia uso de entorpecentes”, explicou a delegada, que esteve no local iniciando os trabalhos. 


 
Para os policiais, houve uma briga entre usuários. Um deles se armou com uma enorme pedra e arrebentou a cabeça de Márcio, que morava com o avô nas proximidades. Assim que chegaram ao local, os policiais já tinham uma suspeita de quem seria a vítima e onde morava. 


 
A identificação da vítima ocorreu ainda na parte da manhã, durante o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. A mãe do jovem e o avô estiveram no local e o identificaram, reconhecendo-o pela roupa. 


 
“Ele (Márcio) morava comigo. De longe reconheci pela roupa. Quando vi o rosto daquele jeito, não acreditei, mas era ele mesmo. Infelizmente”, desabafou o avô. 


 
Os policiais explicaram que o assassinato de Márcio é idêntico ao ocorrido com outros usuários de entorpecentes que acabam se desentendendo e acertam o primeiro objeto que encontram pela frente. “E sempre acontecem em fumódromo como justamente neste caso”, observou um dos policiais. 


 
Segundo a mãe, Márcio já esteve preso há cerca de quatro anos, mas depois disso, morava com o avô e trabalhava como servente de pedreiro. “Acho que o crime é relacionado ao uso de droga porque tudo indica que sim, como o local, o modo e a forma como aconteceu”, observou um policial. 





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