Repórter News - reporternews.com.br
Quarta - 04 de Setembro de 2013 às 19:31
Por: Jardel P. Arruda/Katiana Perei

    Imprimir


Olhar Jurídico
O desembargador Rui Ramos acaba de pedir vistas para analisar o recurso em sentido estrito que tenta evitar o júri popular da empresaria Mônica Marchett. Pouco antes o relator do caso, o presidente da Segunda Câmara Recursal, Alberto Ferreira de Souza, havia votado pelo indeferimento do recurso.


 
De acordo com a denúncia, os pistoleiros ex-PMs Célio Alves e Hércules Agostinho foram contratados pela denunciada e seu pai, Sérgio João Marchett, para matar os irmãos Araújo.


 
Essa é a terceira vez que o julgamento é adiado. As duas primeiras foram a pedido do advogado de defesa, que estava fora do país. Mônica é defendida por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que atuou no caso da divulgação de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann. Defendeu e livrou o publicitário Duda Mendonça da prisão no emblemático “Julgamento do Mensalão”. O criminalista também defendeu o senador Demóstenes Torres.


 
De acordo com Kakay, a denúncia do Ministério Público Estadual é desprovida de fundamentação e não possui, sequer um indício, que ligaria a empresária ao fatídico crime de mando. "Não tenho dúvida que esse crime é brutal e deve sim ser levado ao crivo do Júri, porém a Mônica não possui ligação com o crime. Nenhum indício liga a empresária, que já sofreu demais", disse em entrevista ao Olhar Jurídico.


 
Em sustentação oral, realizada no plenário da Segunda Câmara, Kakay alegou que os ex-policiais militares Célio e Hércules jamais teriam apontado Mônica como sendo a contratante do duplo homicídio. O criminalista alegou ainda que é inadmissível que uma pessoa seja levada ao Júri Popular tendo laudos técnicos que comprovem que a assinatura no documento de um automóvel que teria sido usado para o pagamento dos crimes, não é da empresária.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/10442/visualizar/