Silval e DEM chegam a entendimento; Zé Domingos assume secretaria
O governador Silval Barbosa (PMDB) demonstrava ontem (18) certo otimismo em relação ao possível entendimento que perdura pelo menos 90 dias e trazia dificuldades na relação política dele com o Democratas, partido de oposição nas últimas eleições, mas aliado do governo do Estado nos últimos oito anos e pelo visto por mais um mandato.
Pelos corredores do Palácio Paiaguás era dado como certo a vinda do deputado José Domingos Fraga (DEM) para assumir a secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar – SEDRAF, um das mais importantes dentro da política de fomento da economia regional.
Além de agregar mais um partido, Silval Barbosa resgataria com a nomeação de Zé Domingos, o compromisso com o atual deputado e 1º suplente do DEM a partir de 1º de fevereiro, Gilmar Fabris que sempre se posicionou contrário a ao partido ao fato de se aliar com PSDB, de Wilson Santos, por causa das posições antagônicas e do histórico de ambas as siglas serem divergentes e oposicionistas durante toda sua existência enquanto partidos.
A chegada do DEM, trás também para o Governo do Estado, o PSDB, que hoje se resume a Guilherme Maluf - único com mandato eleitoral no Mato Grosso, já que o também eleito deputado federal, Nilson Leitão acabou perdendo a vaga na recontagem de votos promovida pela Justiça Eleitoral quando Pedro Henry (PP) que obteve mais de 80 mil votos confirmou seu registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por unanimidade após ter sido cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
Basicamente, Silval Barbosa que diferente de seu antecessor Blairo Maggi (PR) terá apenas um mandato, passa com a chegada de Zé Domingos a ter mais do que um auxiliar, como também terá o apoio DEM - que no interior de Mato Grosso tem sua representatividade e pode ser um aliado de peso nas eleições municipais de 2012, ou seja, daqui pouco mais de um ano se tem eleições, nas quais o governo do Estado precisa ter um desempenho considerável para manter seu poder político, já de olho em 2014. (Izabela Andrade/Rubens de Souza)
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