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Internacional
Quarta - 19 de Janeiro de 2011 às 10:50

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AP
Foto sem data mostra o casal Shrien Dewani e Anni Dewani (dir.); ele é acusado de mandar matar a mulher na lua de mel
Foto sem data mostra o casal Shrien Dewani e Anni Dewani (dir.); ele é acusado de mandar matar a mulher na lua de mel

A polícia da África do Sul disse já saber o motivo que teria levado um empresário britânico a matar sua mulher durante a lua de mel no país --e que divulgará essa informação na quinta-feira.

A polícia acredita que Shrien Dewani, 31, teria contratado dois homens para matar a sueca Anni Dewani, 28, em 13 de novembro, na Cidade do Cabo. O empresário nega as acusações, que seriam "fantasiosas".

Shrien e Anni foram sequestrados quando passavam de táxi por uma favela na periferia da cidade. Depois, ele foi libertado sem ferimentos, mas ela foi encontrada morta a tiros.

Em entrevista para a TV sul-africana, o chefe da polícia local, Bheki Cele, disse que os investigadores teriam descoberto o motivo para a morte de Anni, e que este motivo seria revelado na quinta-feira em uma audiência em Londres que estudará o pedido de extradição de Dewani, que está sob liberdade condicional.

Quatro sul-africanos já foram presos por envolvimento com o crime e um deles foi sentenciado a 18 anos de prisão.

TAXISTA

No início de dezembro, o motorista de táxi sul-africano Zola Tongo disse à Justiça local que Dewani teria lhe pagado 15 mil randes (cerca de R$ 3,7 mil) para matar sua mulher. O britânico nega.

Tongo foi condenado a 18 anos de prisão. Ele tinha sido indiciado por assassinato, sequestro, roubo com circunstâncias agravantes e obstrução à Justiça.
Duas outras pessoas, Xolile Mnguni, e Mziwamadoda Qwabe, são acusados de cumplicidade no crime e devem ser julgados por assassinato, roubo com circunstâncias agravantes e sequestro.

A Justiça sul-africana pediu ao Reino Unido a extradição de Dewani, para que ele seja julgado no país.

Dewani se apresentou à Justiça britânica, que lhe concedeu liberdade sob fiança de 250 mil libras (R$ 670 mil) e sob a condição de que ele usasse um rastreador eletrônico e se reportasse à polícia diariamente.

A advogada de defesa, Clare Montgomery, diz que seu cliente foi implicado por "bandidos desesperados por evitar serem condenados à prisão perpétua".






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