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Economia
Quarta - 19 de Janeiro de 2011 às 09:58

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Mato Grosso encerrou 2010 com saldo recorde na geração de empregos formais com 30,545 mil novos postos de trabalho, o que representa incremento de 464% sobre o resultado de 2009, quando as admissões superaram as demissões em 5,412 mil. A marca histórica atingida pelo Estado foi puxada pelo terceiro setor, que inclui comércio e prestação de serviços. Estes segmentos abocanharam 61% das vagas, totalizando 18,803 mil empregos. Os números são do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em percentual, o crescimento estadual foi líder no Centro-Oeste. Apesar de não possuir o maior número de vagas, Mato Grosso foi o que mais cresceu de um ano para outro. Goiás, que fechou 2009 com 82,935 mil postos e variou 141%, Distrito Federal teve saldo 111% maior e o Mato Grosso do Sul expandiu 116%. Para o economista Vítor Galesso, a liderança do Estado é consequência de 3 principais fatores: o crescimento natural, a recuperação do agronegócio e a confirmação de subsede da Copa, que atrai investimentos.

"O país como um todo teve um crescimento atípico, e Mato Grosso se destacou entre todas as regiões. Devido às perspectivas de mercado e à confirmação da Copa, a tendência é de que para 2011 o bom desempenho seja mantido".

Para o setor do comércio e da prestação de serviços, o resultado confirma o otimismo. O vice-presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), Roberto Peron, diz que o Caged concretiza o bom momento vivenciado, que entre 2009 e 2010 evoluiu em 195% o saldo entre admissões e demissões. "Este é o resultado de uma política de incentivos às indústrias e de desoneração tributária. É preciso reforçar as medidas para continuar a crescer". Vítor Galesso explica que o segmento comercial sofre influência direta do consumo e entra em um ciclo da economia. "O consumo aumenta, cresce a demanda do comércio e melhora a renda da população, que consequentemente consome mais".

Até o fechamento da edição, o MTE não havia divulgado o número exato de admissões e demissões ao longo do ano, apenas o saldo de vagas. Além disso, o ministério incluiu no saldo divulgado, o balanço das empresas que atrasaram a declaração de admissões e demissões, que entre janeiro e novembro, que representou 13,193 mil empregos em Mato Grosso.

Dezembro - A diferença entre as contratações e desligamentos do mercado formal de emprego foi negativa em 10,414 mil vagas no último mês do ano, com 20,191 mil vagas abertas ante 30,605 mil demissões. No país o saldo ficou negativo em 407,510 mil.





Fonte: A Gazeta

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