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Terça - 18 de Janeiro de 2011 às 18:20
Por: Alline Marques

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A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deverá abrir uma nova licitação para realização da construção do Módulo de Operação Provisório (MOP) do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, porém, apesar do cancelamento do contrato com a empresa DMDL e da paralisação da obra, o impasse não deverá afetar o prazo para conclusão do empreendimento, previsto desde o início para dezembro de 2012. Sendo assim, não deve comprometer a vinda da Copa do Mundo de 2014.

A informação foi dada pelo diretor de Articulação Interinstitucional, Agripino Bonilha Filho. Ele esteve reunido na manhã desta terça-feira (18) com o novo superintendente da Infraero no estado, João Marcos Coelho, e com o gerente de Operação e Segurança, Laeson Augusto do Nascimento, e ambos garantiram à Agência Estadual de Projetos da Copa (Agecopa) a conclusão das obras até dezembro de 2012.

Segundo Bonilha, a Infraero informou que o cancelamento do contrato irá causar um desconforto momentâneo para a cidade, porém não afetará a estrutura geral do projeto. Até porque a empresa DMDL era responsável pela construção do Módulo de Operação Provisório (MOP).

“Eles nos informaram que esta semana estariam cancelando o contrato com a empresa vencedora e abrindo uma nova licitação. Isto vai provocar um desconforto para a cidade, mas não afeta a estrutura geral e em dezembro de 2012 o aeroporto estará pronto para receber a demanda da Copa, com mais conforto e mais rapidez”, afirmou Bonilha, em entrevista ao Olhar Direto.

Consiste do projeto da obra a ampliação da área de desembarque com a construção de novas esteiras e ainda haverá o aumento da sala de embarque com a instalação de ‘fingers’ (passarelas que ligam o avião direto ao saguão de desembarque).

O superintendente informou ainda aos diretores da Agecopa que uma nova licitação será aberta rapidamente e a Infraero tomou a decisão de cancelar o contrato porque a empresa não cumpriu com os prazos exigidos na licitação.

A obra está orçada em R$ 87 milhões e foi assumida pela Infraero, mesmo o governador Silval Barbosa chegando a propor que o Estado colaborasse com a melhoria do aeroporto, que há anos sofre com a falta de infraestrutura para atender os 1,2 milhão de passageiros. 






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