Investimentos da ordem de R$ 70 mil reais viabilizam construção de uma farinheira para beneficiar a mandioca no município
Mais uma agroindústria está sendo construída em Nortelândia

A atual administração do município de Nortelândia mantém o propósito de industrializar a produção local e assim melhorar a rentabilidade dos pequenos proprietários rurais, assim já fez com a bacia leiteira ao industrializar o leite que está sendo pasteurizado e vendido no comércio local, fará com o frango que deverá estar nos supermercados no próximo mês de fevereiro, contando inclusive com um abatedouro para o abate, empacotamento e congelamento, com a piscicultura que já começa apresentar resultados e em pouco tempo poderá contar com um frigorifico de peixes e agora com a mandioca que será beneficiada no próprio município.

Uma pequena agroindústria está sendo construída no Assentamento Raimundo da Rocha (Barreirão), num investimento de R$ 70 mil reais, entre equipamentos e instalações físicas. Os recursos são oriundos da parceria com o Sicredi, através do Programa Cooperar e Crescer e do Governo do Estado de Mato Grosso.

O objetivo é produzir praticamente todos os tipos de farinha, fazendo com que os próprios produtores de mandioca tenham melhor rentabilidade com a atividade, agregando valor e fortalecendo ainda mais o meio rural.

O atual governo incentiva a formação de um grupo de produtores em sistema de cooperativa, que ficarão ligados a Cooperativa Mista AgropecuáriaVale do Rio Santana (Coopermisa), que foi criada pelo município em 2009 para gerir todos os projetos de geração de renda e emprego.

“A cooperativa funciona como uma espécie de guarda-chuva de todos os projetos que idealizamos e estamos colocando em prática nestes últimos dois anos, sempre buscando envolver a sociedade de uma forma geral, ou seja, qualquer que seja o produtor está ligado a esta cooperativa” explicou o prefeito.

Ele reafirmou que já são oito agroindústrias instaladas no município, algumas já funcionando como a do leite, e outras em fase final de conclusão, mas que até final do ano estará funcionando uma pequena fábrica de ração, que reduzirá sobremaneira o gasto dos produtores com ração. Os equipamentos estão comprados e falta apenas construir o espaço físico. Uma despolpadeira também deverá começar a operar em breve, bem como uma fabrica de doces derivados do leite, de iogurte e mussarela.

No meio urbano, outros projetos estão em andamento já com ótimos resultados, é o caso do IS MARY JEANS (Japuíra), em parceria com o Instituto Matogrossense do Algodão (IMA), em que um grupo de mulheres que trabalham na confecção de calças jeans e bermudas, atendendo indústrias nacionais, e antes não desempenhavam qualquer atividade rentável, irão chegar cada uma, no mês de fevereiro a receber R$ 850 reais mensal. O Projeto Sementeia, tocado em parceria com o Instituto Camargo, que originou na formação da marca Arte na Mata, na fabricação de bolsas e bijuterias para o mercado externo.

O projeto João de Barro, que também reúne mulheres na confecção de peças artesanais. Os produtos são comercializados na Casa do Artesão em Nortelândia e nas lojas especializadas em Cuiabá.

Com essas e outras ferramentas o objetivo é ir recuperando a economia, fortalecendo o meio rural e urbano, e fazendo a inclusão econômica de pessoas que estavam fora do mercado de trabalho por algum motivo, gerando renda e emprego para dezenas de pessoas.