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Terça - 18 de Janeiro de 2011 às 07:37
Por: Alecy Alves

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Cruz Vermelha concentra doações e movimento não para na entidade
Cruz Vermelha concentra doações e movimento não para na entidade

Segue hoje para a região serrana do Rio de Janeiro o primeiro carregamento de produtos doados para os desabrigados das chuvas nas cidades fluminenses, onde o número de mortes já ultrapassou 650. Serão 30 toneladas de roupas, calçados, alimentos, leite longa vida, água mineral, fraldas descartáveis e materiais de higiene pessoal e doméstica e outros produtos.

Em Mato Grosso, a principal campanha de arrecadação está sendo liderada pela Cruz Vermelha e tem uma aceitação impressionante em todas as camadas sociais.

Ontem, por exemplo, o movimento de pessoas levando donativos foi tão grande de manhã que logo superlotou todos os espaços na sede da Cruz Vermelha, na avenida Rubens de Mendonça (do CPA), ao lado do Comando Geral da Polícia Militar.

Muita gente aproveitou a folga do final de semana para selecionar roupas, calçados ou fazer compras de produtos alimentícios para doar. Foi o que fez a professora Maria Tereza dos Anjos Alves, 39 anos.

Maria Tereza, a filha Aline, de 12 anos, e o marido Luiz Antônio dedicaram o domingo à organização de donativos em casa e com os vizinhos, entregues à Cruz Vermelha ontem.

Por falta de espaço, a partir de hoje a seleção e embalagem das doações serão transferidos para um galpão cedido por um empresário na região do Coxipó. Mas as doações devem continuar sendo direcionadas à sede da entidade, como avisou o presidente da Cruz Vermelha no Estado, Manoel Theodoro dos Santos Filho.

Além de alimentos não perecíveis e roupas, que são os mais doados, os desabrigados precisam muito de escova de dente, creme dental, sabonete, fraldas descartáveis infantis e geriátricas, copos descartáveis, roupas de cama e colchão.

Já a Cruz Vermelha cuiabana quer, com urgência, combustível para a carreta que fará o transporte dos produtos. E mais voluntários para trabalhar no recebimento e na seleção dos donativos.

Ontem, o universitário Renan Campos de Moraes, 21 anos, apresentou-se para ser voluntário. O dia de Renan foi puxado, com pausa somente para o almoço, mas ele estava tão animado com o trabalho e a solidariedade dos cuiabanos que nem sentiu cansaço. Estudante de Engenharia Florestal, ele integrante do grupo de escoteiros Uniselma da UFMT.

Aos 60 anos, o comerciante autônomo José Spolador trabalhou com uma disposição invejável para ajudar as vítimas das tragédias da chuva. Voluntário da entidade há dois anos, ele já atuou na campanha em prol dos desabrigados de Santa Catarina e nas vítimas do incêndio que ano passado destruiu centenas de residências em Marcelândia, norte de Mato Grosso.






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